Romanos 7:3
Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.
Significado de Romanos 7:3
Ser considerada adúltera significa ser vista como alguém que cometeu adultério, que é a violação do vínculo matrimonial ao ter relações sexuais com alguém que não seja o cônjuge.
Segundo a lei judaica e a moral cristã tradicional, o casamento é um vínculo sagrado e exclusivo. Casar-se com outro homem enquanto o marido está vivo é visto como uma quebra desse vínculo.
No contexto histórico e cultural judaico do primeiro século, o casamento era uma instituição legal e religiosa muito rígida. A lei mosaica estipulava regras claras sobre o casamento e o adultério.
Embora o versículo específico mencione a mulher, a lei mosaica e os ensinamentos de Jesus também condenam o adultério cometido por homens. Ambos os cônjuges são chamados a fidelidade.
Estar "livre daquela lei" significa que a mulher não está mais vinculada às obrigações matrimoniais com seu falecido marido, permitindo-lhe casar-se novamente sem ser considerada adúltera.
A "lei" mencionada refere-se à lei mosaica, especificamente as regras sobre casamento e adultério encontradas no Antigo Testamento.
Romanos 7 usa o casamento como uma metáfora para explicar a relação dos crentes com a lei. Assim como a morte do marido libera a mulher da lei do casamento, a morte de Cristo libera os crentes da lei do pecado e da morte.
Espiritualmente, a passagem ilustra a liberdade que os crentes têm em Cristo. Assim como a morte do marido libera a mulher, a morte de Cristo nos liberta da condenação da lei.
A interpretação pode variar. Algumas denominações veem isso como um mandamento estrito sobre o casamento e o adultério, enquanto outras podem enfatizar mais o aspecto espiritual da libertação da lei através de Cristo.
A passagem continua a ser relevante tanto para discussões sobre a moralidade e a ética do casamento quanto para a compreensão teológica da relação dos crentes com a lei e a graça em Cristo.
Explicação de Romanos 7:3
A história por trás da lei que proíbe a infidelidade conjugal
Em Romanos 7:3, encontramos uma lei que proíbe a infidelidade conjugal. Essa lei é baseada na ideia de que o casamento é uma união sagrada entre duas pessoas que se amam e se comprometem a ser fiéis um ao outro. No entanto, essa lei não é apenas uma invenção humana, mas é uma lei divina que foi estabelecida desde o início dos tempos.
A história por trás dessa lei começa no livro de Gênesis, quando Deus criou Adão e Eva e os uniu em matrimônio. Deus os abençoou e lhes deu a tarefa de povoar a terra e cuidar dela. No entanto, a felicidade de Adão e Eva foi interrompida quando eles desobedeceram a Deus e comeram do fruto proibido. Como resultado, eles foram expulsos do jardim do Éden e a partir desse momento, a humanidade começou a experimentar a dor e o sofrimento.
Deus, no entanto, não abandonou a humanidade e continuou a se comunicar com ela. Ele estabeleceu leis e mandamentos para orientar seu povo e protegê-lo do mal. Uma dessas leis foi a proibição da infidelidade conjugal. Deus sabia que a infidelidade causaria dor e sofrimento aos cônjuges e aos filhos, e por isso, estabeleceu essa lei para proteger a santidade do casamento.
Ao longo da história, essa lei foi desafiada e violada por muitas pessoas. No entanto, Deus continuou a lembrar seu povo da importância da fidelidade conjugal. No livro de Malaquias, por exemplo, Deus diz: "Eu odeio o divórcio", e em Mateus 19:6, Jesus reafirma a santidade do casamento: "Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe".
Voltando ao versículo de Romanos 7:3, Paulo está explicando aos romanos que, assim como a lei proíbe a infidelidade conjugal, ela também proíbe o divórcio e o casamento com outra pessoa enquanto o cônjuge ainda está vivo. No entanto, se o cônjuge morrer, a lei não se aplica mais e a pessoa fica livre para se casar novamente.
Essa lei pode parecer antiquada e restritiva para alguns, mas é importante lembrar que ela foi estabelecida por Deus para proteger a santidade do casamento e evitar o sofrimento que a infidelidade pode causar. Além disso, essa lei não é apenas uma lei para os cristãos, mas é uma lei universal que é reconhecida por muitas culturas e religiões em todo o mundo.
Em resumo, a história por trás do versículo de Romanos 7:3 é a história da lei divina que proíbe a infidelidade conjugal e protege a santidade do casamento. Essa lei foi estabelecida desde o início dos tempos e continua sendo relevante para nós hoje. É uma lei que nos lembra da importância da fidelidade, do compromisso e do amor em nossas relações conjugais.
Versões
De modo que será considerada adúltera se, enquanto o marido estiver vivo, ela se unir com outro homem. Mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei e não será adúltera se casar com outro homem.
De modo que, se ela viver com outro homem enquanto o marido estiver vivo, ela será chamada de adúltera. Mas, se o marido morrer, ela estará legalmente livre e não cometerá adultério se casar com outro homem.