Levítico 16:20
"Quando Arão terminar de fazer propiciação pelo Lugar Santíssimo, pela Tenda do Encontro e pelo altar, trará para a frente o bode vivo.
Significado de Levítico 16:20
Arão é o irmão de Moisés e o primeiro sumo sacerdote de Israel.
Propiciação significa fazer uma oferta para expiar pecados ou transgressões.
O Lugar Santíssimo era a parte mais sagrada do Tabernáculo, onde a Arca da Aliança era mantida.
A Tenda do Encontro era o lugar onde Deus se encontrava com Moisés e Arão para dar instruções e orientações.
O altar era onde os sacrifícios eram oferecidos a Deus.
Arão traz o bode vivo como parte do ritual de propiciação.
O bode vivo é importante porque é usado como um símbolo de expiação dos pecados do povo.
Depois de ser trazido para a frente, o bode vivo é usado como parte do ritual de propiciação.
O propósito da propiciação era purificar o povo de seus pecados e transgressões.
Essa passagem se relaciona com o restante da Bíblia porque mostra a importância da expiação e da purificação dos pecados como parte do relacionamento entre Deus e seu povo.
Explicação de Levítico 16:20
A Importância do Bode Vivo na Tradição Judaica
No livro de Levítico, encontramos uma passagem que se tornou fundamental na tradição judaica. Ela fala sobre o ritual da expiação, que era realizado pelo sumo sacerdote uma vez por ano, no Dia da Expiação. O objetivo era purificar o povo de seus pecados e reconciliá-los com Deus. E o bode vivo tinha um papel crucial nesse processo.
De acordo com a tradição, o sumo sacerdote deveria escolher dois bodes. Um deles seria sacrificado como oferta pelo pecado, enquanto o outro seria designado como o bode emissário. O bode emissário era levado para fora do acampamento e solto no deserto, levando consigo todos os pecados do povo. Era como se ele carregasse a culpa e a vergonha dos pecados de todos, e os levasse para longe.
Mas antes disso, o sumo sacerdote deveria fazer propiciação pelo Lugar Santíssimo, pela Tenda do Encontro e pelo altar. Ele deveria entrar no Lugar Santíssimo, onde ficava a Arca da Aliança, e aspergir o sangue do bode sacrificado sobre o propiciatório, que era a tampa da Arca. Isso simbolizava a expiação dos pecados do povo e a reconciliação com Deus.
Depois disso, o sumo sacerdote trazia o bode vivo diante do altar e colocava as mãos sobre a cabeça dele, confessando sobre ele todos os pecados do povo. Isso simbolizava a transferência dos pecados do povo para o bode vivo, que seria levado para longe pelo bode emissário.
O bode vivo, portanto, era um símbolo da vida. Ele representava a vida que era poupada, apesar dos pecados do povo. Enquanto o bode sacrificado morria como oferta pelo pecado, o bode vivo era poupado e levado para longe, como um símbolo da misericórdia de Deus.
Essa tradição foi mantida pelos judeus por muitos séculos, até a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C. Desde então, o ritual da expiação não pode mais ser realizado da mesma forma. Mas a tradição do bode emissário ainda é lembrada pelos judeus no Dia da Expiação, quando eles recitam uma oração que fala sobre o bode emissário e a expiação dos pecados.
Para os judeus, o bode vivo é um símbolo da vida e da misericórdia de Deus. Ele representa a esperança de que, apesar dos nossos pecados, podemos ser perdoados e reconciliados com Deus. E essa é uma mensagem que ressoa até hoje, não apenas para os judeus, mas para todos aqueles que buscam a redenção e a paz interior.
Versões
— Depois de fazer expiação pelo santuário, pela tenda do encontro e pelo altar, Arão fará chegar o bode vivo.
Quando Arão terminar a cerimônia da purificação do Lugar Santíssimo, da Tenda Sagrada e do altar, então pegará o bode para Azazel,
