Levítico 16:21

21

Então colocará as duas mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessará todas as iniqüidades e rebeliões dos israelitas, todos os seus pecados, e os porá sobre a cabeça do bode. Em seguida enviará o bode para o deserto aos cuidados de um homem designado para isso.

Significado do Versículo

O sacerdote colocava as mãos sobre a cabeça do bode vivo como um símbolo de transferência dos pecados dos israelitas para o animal.

Confessar as iniqüidades e rebeliões dos israelitas significa admitir e reconhecer publicamente os seus pecados diante de Deus.

Os pecados dos israelitas eram colocados sobre a cabeça do bode como um ato simbólico de expiação e purificação.

O bode era enviado para o deserto aos cuidados de um homem designado para isso, como um símbolo de que os pecados dos israelitas eram levados para longe da comunidade.

O propósito dessa cerimônia era purificar a comunidade dos pecados cometidos e renovar a aliança com Deus.

O bode era enviado para o deserto como um símbolo de que os pecados dos israelitas eram levados para longe da comunidade.

O homem designado para cuidar do bode no deserto era responsável por garantir que o animal não voltasse para a comunidade.

Essa cerimônia era de extrema importância para os israelitas, pois representava a renovação da aliança com Deus e a purificação da comunidade.

Essa cerimônia não é mais praticada hoje em dia, pois a morte de Jesus Cristo na cruz foi vista como a expiação final pelos pecados da humanidade.

A mensagem que podemos tirar dessa passagem bíblica é a importância da confissão dos pecados e da renovação da aliança com Deus, bem como a necessidade de purificação e expiação dos nossos pecados.

Explicação de Levítico 16:21

A tradição do bode expiatório: o ritual de transferência de pecados

O Levítico 16:21 é um versículo bíblico que descreve um ritual antigo realizado pelos israelitas durante o Dia da Expiação. Nesse dia, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do templo, para realizar uma série de rituais que simbolizavam a purificação dos pecados do povo de Israel. Um desses rituais envolvia a escolha de dois bodes, um para ser sacrificado e outro para ser enviado ao deserto.

O bode escolhido para ser sacrificado era morto como uma oferta pelo pecado do povo. O outro bode, conhecido como bode expiatório, era usado para simbolizar a transferência dos pecados do povo para um ser vivo. O sumo sacerdote colocava as mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessava todos os pecados do povo, transferindo simbolicamente esses pecados para o animal.

Em seguida, o bode expiatório era levado para o deserto por um homem designado para essa tarefa. O animal era solto no deserto, simbolizando a remoção dos pecados do povo de Israel. O bode expiatório era considerado impuro e não podia mais ser usado para o serviço sagrado.

A tradição do bode expiatório era uma forma de lidar com a culpa e a necessidade de purificação do povo de Israel. O ritual simbolizava a transferência dos pecados do povo para um ser vivo, que era então removido do convívio da comunidade. Essa prática era uma forma de lidar com a culpa coletiva e de buscar a purificação espiritual.

Hoje em dia, a tradição do bode expiatório não é mais praticada pelos judeus. No entanto, o conceito de transferência de culpa e de busca pela purificação espiritual ainda é presente em muitas religiões e culturas ao redor do mundo. O Levítico 16:21 é um exemplo de como a religião pode ser usada como uma forma de lidar com questões psicológicas e emocionais, como a culpa e a necessidade de purificação.

Versões

21

Porá as duas mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode. Depois, enviará o bode ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso.

21

porá as mãos na cabeça do animal e confessará todas as culpas e faltas e todos os pecados dos israelitas. Assim, Arão passará para a cabeça do bode os pecados do povo e então mandará o bode para o deserto. Será escolhido um homem para levar o animal,