Isaías 16:8
As lavouras de Hesbom estão murchas, como também as videiras de Sibma. Os governantes das nações pisotearam as melhores videiras, que antes chegavam até Jazar e estendiam-se para o deserto. Seus brotos espalhavam-se e chegavam ao mar.
Significado de Isaías 16:8
As pessoas ou nações mencionadas não são especificadas no verso, mas provavelmente se referem a inimigos ou invasores que destruíram as plantações.
As lavouras e videiras estão murchas devido à destruição causada pelos invasores.
"Os governantes das nações pisotearam as melhores videiras" significa que os líderes das nações inimigas destruíram as plantações e pisotearam as uvas.
Jazar é uma cidade mencionada em outros versos da Bíblia e está localizada na região de Gileade. As videiras que se estendiam até Jazar eram consideradas as melhores.
"Estendiam-se para o deserto" significa que as videiras se estendiam além das áreas cultivadas e chegavam até o deserto.
Os brotos que se espalham e chegam ao mar simbolizam a expansão das plantações além das fronteiras de Israel.
O contexto histórico e geográfico desse verso é a invasão de Israel por nações vizinhas, que destruíram as plantações e causaram fome e miséria.
Esse verso se relaciona com o restante do livro de Isaías, que fala sobre o julgamento de Deus sobre Israel e outras nações.
Algumas interpretações simbólicas ou espirituais desse verso incluem a ideia de que as videiras representam a igreja ou o povo de Deus, que podem ser destruídos pelos inimigos espirituais.
Esse verso pode ser aplicado à vida cristã hoje em dia como um lembrete de que devemos estar vigilantes contra os ataques do inimigo e proteger nossa fé e nossa comunidade.
Explicação de Isaías 16:8
A devastação das lavouras e videiras de Hesbom e Sibma
Em Isaías 16:8, o profeta lamenta a destruição das lavouras e videiras de Hesbom e Sibma, cidades que ficavam a leste do rio Jordão. Ele atribui a causa dessa devastação aos governantes das nações que pisotearam as melhores videiras, que antes se estendiam até Jazar e o deserto. Essas videiras eram tão prósperas que seus brotos se espalhavam até o mar.
A história por trás desse versículo começa com a conquista de Hesbom pelos amorreus, um povo que habitava a região montanhosa a leste do rio Jordão. Eles se estabeleceram em Hesbom e a tornaram sua capital. Durante o período dos juízes em Israel, Hesbom foi conquistada pelos israelitas sob o comando de Moisés e posteriormente foi dada à tribo de Rúben.
No entanto, durante o reinado de Salomão, Hesbom foi conquistada pelos moabitas e permaneceu sob seu domínio até o reinado de Acazias, rei de Israel do Norte. Ele formou uma aliança com o rei de Judá, Jeorão, para lutar contra os moabitas e recuperar Hesbom. Eles conseguiram retomar a cidade, mas a guerra deixou a região em ruínas.
Foi nesse contexto de devastação que Isaías profetizou sobre as lavouras e videiras de Hesbom e Sibma. Ele viu que a destruição não foi apenas física, mas também espiritual, pois os governantes das nações haviam pisoteado as melhores videiras, que simbolizavam a prosperidade e a bênção de Deus sobre a terra.
Essa profecia de Isaías também aponta para um futuro redentor, quando o Messias virá para restaurar a terra e trazer justiça e paz. Ele diz em Isaías 16:5: "E um trono será estabelecido em benignidade, e sobre ele se assentará em verdade, na tenda de Davi, um que julgue, e busque o juízo, e se apresse a fazer justiça".
Assim, a história por trás de Isaías 16:8 é uma história de guerra e destruição, mas também de esperança e redenção. Ela nos lembra que Deus é soberano sobre todas as nações e que sua vontade prevalecerá no final.
Versões
Porque os campos de Hesbom estão murchos; os senhores das nações destruíram os melhores ramos da vinha de Sibma, que se estendiam até Jazer e se perdiam no deserto, ramos que se estendiam e passavam além do mar.
Agora estão abandonadas as plantações de uvas de Hesbom e de Sibma, aquelas plantações cujo vinho deixava bêbados os chefes de muitas nações. Elas se estendiam até a cidade de Jazer; iam para o leste até o deserto e para o oeste até o outro lado do mar Morto.