Deuteronômio 21:15

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Se um homem tiver duas mulheres e preferir uma delas, e ambas lhe derem filhos, e o filho mais velho for filho da mulher que ele não prefere,

Significado do Versículo

Deus permitiu a poligamia no Antigo Testamento devido à cultura e tradições da época. No entanto, isso não significa que Deus aprova a poligamia.

Na cultura da época, a poligamia era comum e muitos homens tinham mais de uma esposa.

O filho mais velho é considerado o primogênito porque é o primeiro filho a nascer.

Ser o primogênito significava ter direitos e privilégios especiais, incluindo uma porção dupla da herança.

Se o filho mais velho não fosse reconhecido como primogênito, ele perderia seus direitos e privilégios especiais.

Na cultura da época, o marido tinha autoridade sobre a família e tomava as decisões importantes.

O filho mais velho recebia uma porção dupla da herança porque era o primogênito e tinha direitos e privilégios especiais.

A passagem bíblica reflete a cultura e tradições da época, que não eram igualitárias em relação aos gêneros.

A passagem bíblica não se aplica diretamente aos dias atuais, mas podemos aprender com ela sobre a importância de tratar as pessoas com justiça e respeito.

Explicação de Deuteronômio 21:15

A história do homem com duas esposas e o filho mais velho

Em Deuteronômio 21:15, encontramos uma história intrigante sobre um homem que tinha duas esposas e preferia uma delas. Ambas as mulheres lhe deram filhos, mas o filho mais velho era da mulher que ele não preferia.

Essa história mostra a complexidade das relações familiares e o conflito que pode surgir quando há preferências e desigualdades entre os membros da família. No contexto bíblico, a poligamia era comum, mas isso não significa que fosse uma prática aceitável ou justa.

Voltando à história, o filho mais velho, sendo filho da esposa não preferida, poderia ser visto como um empecilho para o homem e sua esposa preferida. No entanto, o versículo seguinte (Deuteronômio 21:16) estabelece que o homem não pode negar a herança ao filho mais velho, mesmo que ele não seja o filho da esposa preferida.

Essa lei foi estabelecida para garantir a justiça e a igualdade entre os filhos, independentemente de quem fosse a mãe ou de qual esposa o pai preferisse. Além disso, essa lei também protegia a posição do filho mais velho na família, que tinha um papel importante na cultura bíblica.

Essa história nos lembra que, mesmo em situações difíceis e complexas, é importante buscar a justiça e a igualdade entre os membros da família. Não podemos permitir que as preferências pessoais ou as desigualdades sociais afetem a forma como tratamos nossos filhos e familiares.

Em resumo, a história do homem com duas esposas e o filho mais velho nos ensina sobre a importância da justiça e da igualdade na família, independentemente das preferências pessoais ou das desigualdades sociais. Essa história é um lembrete de que devemos tratar nossos filhos e familiares com amor e respeito, independentemente de quem eles sejam ou de onde venham.

Versões

15

— Se um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem não ama, e as duas lhe derem filhos, e o primogênito for da que ele não ama,

15

— Pode acontecer que um homem tenha duas mulheres e ele goste mais de uma do que da outra. Cada uma delas lhe dá um filho, mas o que nasce primeiro é filho da mulher de quem ele gosta menos.