Deuteronômio 21:14
Se você já não se agradar dela, deixe-a ir para onde quiser, mas não poderá vendê-la nem tratá-la como escrava, pois você a desonrou.
Significado de Deuteronômio 21:14
Na cultura da época, uma mulher capturada em guerra era considerada desonrada porque ela havia sido forçada a deixar sua casa e sua família.
A mulher não poderia ser vendida como escrava porque ela não era uma propriedade, mas sim uma pessoa com dignidade e valor.
Tratá-la como escrava significaria tratá-la como uma propriedade, sem respeito ou consideração por sua dignidade como pessoa.
O homem não poderia se casar com ela depois de desonrá-la porque isso seria uma forma de recompensar o homem por seu comportamento desonroso.
Se o homem a deixasse ir embora, a mulher seria livre para ir para onde quisesse e recomeçar sua vida.
A mulher não poderia ser vendida como escrava porque isso seria uma violação de sua dignidade como pessoa.
Se o homem não a deixasse ir embora, ele seria considerado culpado por mantê-la em cativeiro e seria punido de acordo com a lei.
O homem seria considerado culpado por desonrar a mulher porque ele a forçou a deixar sua casa e sua família e a tratou como uma propriedade em vez de uma pessoa.
Se a mulher não quisesse ir embora, ela teria o direito de ficar com o homem, mas ele ainda seria considerado culpado por desonrá-la.
Embora essa lei não se aplique diretamente aos dias de hoje, ela ainda ensina a importância de tratar as pessoas com dignidade e respeito, independentemente de sua posição ou circunstâncias.
Explicação de Deuteronômio 21:14
A história da lei que permite a liberdade da esposa desagradável
Em Deuteronômio, um livro da Bíblia hebraica e cristã, há uma lei que diz que se um homem se casar com uma mulher e depois se arrepender, ele deve permitir que ela vá embora para onde quiser. No entanto, ele não pode vendê-la como escrava ou tratá-la com desrespeito, pois isso seria uma desonra para ela.
Essa lei foi escrita há milhares de anos, em uma época em que as mulheres eram frequentemente tratadas como propriedade e não tinham muitos direitos. A ideia de permitir que uma mulher deixasse seu marido era radical para a época e mostrava uma preocupação com o bem-estar das mulheres.
A lei também tinha um propósito prático. Se um homem se casasse com uma mulher e depois se arrependesse, ele poderia facilmente se tornar violento ou abusivo. Permitir que a mulher fosse embora era uma maneira de protegê-la.
No entanto, a lei também tinha limitações. A mulher não podia simplesmente ir embora e começar uma nova vida. Ela ainda seria vista como uma mulher divorciada, o que teria um estigma social. Além disso, ela não teria muitos meios de subsistência, já que não podia vender sua propriedade ou trabalhar fora de casa.
A lei também não se aplicava a todas as mulheres. Era especificamente para mulheres que haviam sido tomadas como esposas durante a guerra. Essas mulheres eram frequentemente vistas como troféus de guerra e não eram tratadas com respeito. A lei era uma maneira de protegê-las e garantir que fossem tratadas com dignidade.
Embora essa lei possa parecer antiquada e irrelevante para os dias de hoje, ainda há muito a ser aprendido com ela. Mostra que mesmo em uma época em que as mulheres eram frequentemente tratadas como propriedade, havia pessoas que se preocupavam com seu bem-estar e estavam dispostas a lutar por seus direitos. Também mostra que a proteção das mulheres é importante e que devemos sempre lutar por seus direitos e dignidade.
Versões
E, se você não gostar mais dela, deixe que ela vá para onde quiser. Você não pode vendê-la por dinheiro nem maltratá-la, porque a humilhou.
Porém, se mais tarde você não gostar mais dela, deixe que vá embora livre. Você não poderá vendê-la, nem maltratá-la, pois você a humilhou, forçando-a a casar com você.