Sofonias 2:15
Essa é a cidade que exultava, vivendo despreocupada, e dizia para si mesma: "Eu, e mais ninguém! " Que ruínas sobraram! Uma toca de animais selvagens! Todos os que passam por ela zombam e sacodem os punhos.
Significado de Sofonias 2:15
Sofonias escreveu essa passagem durante o reinado do rei Josias, em Judá, por volta de 640-609 a.C.
A cidade mencionada na passagem é Nínive, a capital do império assírio.
A cidade exultava e vivia despreocupada porque se considerava invencível e acreditava que nenhum mal poderia lhe acontecer.
A cidade se tornou uma toca de animais selvagens porque foi destruída por Deus como punição por seus pecados.
As pessoas que passam pela cidade são os inimigos de Nínive, que antes temiam a cidade, mas agora zombam dela por sua queda.
Sacudir os punhos significa mostrar desprezo e desdém pela cidade.
Sofonias quer passar a mensagem de que a soberba e a arrogância levam à destruição, e que somente a humildade e a obediência a Deus podem trazer salvação.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a queda de impérios e cidades que se rebelaram contra Deus.
A relevância dessa passagem para os dias atuais é que ela nos lembra da importância da humildade e da obediência a Deus, e nos alerta sobre os perigos da arrogância e da autoconfiança.
Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas buscando a humildade e a obediência a Deus, reconhecendo que somente Ele é o Senhor e Salvador, e evitando a arrogância e a autoconfiança que podem nos levar à queda.
Explicação de Sofonias 2:15
A cidade que se achava invencível e agora é uma ruína abandonada
Houve um tempo em que a cidade era próspera e cheia de vida. As pessoas caminhavam pelas ruas sem medo, rindo e conversando. Os comerciantes vendiam seus produtos nas feiras e os artesãos exibiam suas habilidades nas praças. A cidade era um lugar de alegria e despreocupação, onde todos se sentiam seguros e felizes.
Mas a cidade começou a mudar. As pessoas se tornaram arrogantes e egoístas, pensando apenas em si mesmas e em seus próprios interesses. Elas se esqueceram de Deus e de sua palavra, e se voltaram para a idolatria e a corrupção. A cidade se afastou da verdade e da justiça, e se entregou à mentira e à violência.
Foi então que a cidade começou a cair. As ruas se tornaram escuras e perigosas, e os edifícios começaram a desmoronar. As pessoas se esconderam em suas casas, com medo dos ladrões e dos saqueadores. A cidade se tornou um lugar de tristeza e desespero, onde todos se sentiam perdidos e abandonados.
E então, um dia, a cidade foi destruída. As muralhas caíram, os templos foram incendiados e as casas foram saqueadas. A cidade se tornou uma ruína abandonada, onde apenas os animais selvagens se aventuravam. Os poucos que passavam por ela zombavam e sacudiam os punhos, lembrando-se da arrogância e da vaidade que haviam levado a cidade à sua queda.
E assim, a cidade se tornou um exemplo de como a arrogância e a vaidade podem levar à destruição. Ela se tornou uma advertência para todos aqueles que se esquecem de Deus e de sua palavra, e se entregam à corrupção e à violência. A cidade que um dia exultava e vivia despreocupada agora é uma lembrança triste e sombria do que acontece quando nos afastamos da verdade e da justiça.
Versões
Esta é a cidade alegre e confiante, que dizia consigo mesma: "Eu sou a única, e não há outra além de mim." Como se tornou em desolação, em pousada de animais! Todos os que passarem por ela hão de vaiar e farão gestos de desprezo.
Tudo isso vai acontecer com Nínive, a cidade orgulhosa que se gabava do seu poder, dizendo: “Não há outra cidade tão poderosa como eu!” E ela vai virar um deserto, um lugar onde moram animais. Quem passar por perto vai ficar espantado e horrorizado ao ver tamanha destruição.
