Sofonias 2:14
No meio dela se deitarão rebanhos e todo tipo de animais selvagens. Até a coruja do deserto e o mocho se empoleirarão no topo de suas colunas. Seus gritos ecoarão pelas janelas. Haverá entulho nas entradas, e as vigas de cedro ficarão expostas.
Significado de Sofonias 2:14
Sofonias profetizou durante o reinado de Josias, no século VII a.C., em um período de grande instabilidade política e religiosa em Judá.
Essa passagem descreve a destruição de uma cidade, que ficará desolada e abandonada, sem a presença humana.
A coruja do deserto e o mocho são aves noturnas que habitam regiões áridas e solitárias, e que simbolizam a solidão e a desolação.
Os gritos das aves mencionadas ecoarão pelas janelas vazias das casas abandonadas, criando um ambiente ainda mais assustador e solitário.
O entulho mencionado na passagem é o resultado da destruição da cidade, com escombros e restos de construções espalhados pelas ruas.
As vigas de cedro ficarão expostas porque as construções que as sustentavam terão sido destruídas, deixando-as à mostra.
A passagem simboliza a destruição e a desolação que virão sobre aqueles que se afastam de Deus e se entregam à idolatria e à injustiça.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a destruição de cidades e nações que se afastaram de Deus, como Sodoma e Gomorra, ou a Babilônia.
A mensagem principal que podemos extrair dessa passagem é a importância de permanecer fiel a Deus e evitar a idolatria e a injustiça, para não sofrer as consequências da desolação e da destruição.
Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas hoje em dia lembrando-nos da importância de manter nossa fé em Deus e evitar as tentações do mundo, para não nos afastarmos do caminho da justiça e da verdade.
Explicação de Sofonias 2:14
A Profecia da Destruição da Cidade
Era uma época de grande agitação no reino de Judá. O profeta Sofonias havia sido enviado por Deus para alertar o povo sobre a iminente destruição que estava por vir. A cidade de Nínive já havia sido destruída e agora era a vez de Judá pagar pelos seus pecados.
Sofonias caminhou pelas ruas da cidade, observando a corrupção e a idolatria que havia tomado conta do lugar. Ele sabia que a justiça divina estava prestes a cair sobre eles e que nada poderia impedir isso.
Foi então que ele proferiu a profecia que ficaria conhecida como Sofonias 2:14. Ele disse que no meio da cidade, onde antes havia vida e movimento, agora haveria apenas silêncio e desolação. Os animais selvagens se deitariam onde antes havia casas e prédios, e até mesmo as aves de rapina encontrariam lugar para pousar.
Os gritos das corujas e dos mochos ecoariam pelas janelas vazias e as ruas estariam cheias de entulho. As vigas de cedro, que antes eram símbolo de riqueza e prosperidade, agora estariam expostas e quebradas.
Essa profecia era um aviso claro de que a cidade seria destruída e que nada poderia impedir isso. Mas o povo não quis ouvir. Eles continuaram em seus caminhos pecaminosos, ignorando as advertências de Sofonias.
E assim, a profecia se cumpriu. A cidade foi destruída, seus habitantes foram mortos ou levados como escravos, e a desolação tomou conta do lugar. O que antes era uma cidade próspera e movimentada, agora era apenas um amontoado de ruínas e escombros.
Mas a profecia de Sofonias não era apenas um aviso de destruição. Era também uma mensagem de esperança. Ele disse que aqueles que se arrependessem de seus pecados e se voltassem para Deus seriam poupados da destruição. E essa mensagem de esperança é válida até hoje.
A profecia de Sofonias 2:14 é um lembrete de que a justiça divina é inevitável, mas também é um convite para que nos arrependamos de nossos pecados e voltemos para Deus. Pois somente Ele pode nos salvar da destruição que nos aguarda se continuarmos em nossos caminhos pecaminosos.
Versões
No meio dessa cidade, repousarão os rebanhos e todo tipo de animais. Nos capitéis das colunas se alojarão tanto o pelicano como o ouriço. A voz das aves ressoará nas janelas. Haverá escombros nos umbrais das portas, porque o madeiramento de cedro será arrancado.
Rebanhos de ovelhas e todo tipo de animais selvagens descansarão na cidade. Corujas pousarão nas ruínas das casas e piarão nas janelas, e corvos soltarão gritos nas soleiras das portas. Toda a madeira das casas será arrancada.