Mateus 21:14

A cura dos cegos e mancos no templo

O evangelho de Mateus narra um episódio em que Jesus entra no templo e cura os cegos e mancos que se aproximam dele. Esse episódio é um exemplo da compaixão e poder divino de Jesus, que não se importava com a condição social ou física das pessoas que o procuravam.

Os cegos e mancos eram considerados impuros e excluídos da sociedade judaica. Eles eram vistos como castigos divinos ou como resultado de pecados cometidos por eles ou por seus pais. Por isso, muitos evitavam se aproximar dessas pessoas, temendo se tornarem impuros também.

No entanto, Jesus não se importava com essas convenções sociais e religiosas. Ele via além das aparências e reconhecia a dignidade e a necessidade de cada pessoa. Por isso, quando os cegos e mancos se aproximaram dele no templo, ele os curou.

Essa cura não foi apenas física, mas também espiritual. Ao curar essas pessoas, Jesus mostrou que Deus não é um juiz implacável que pune os pecadores, mas um Pai amoroso que se preocupa com o bem-estar de seus filhos. Ele também mostrou que a fé e a confiança em Deus podem superar qualquer obstáculo, inclusive a deficiência física.

Essa história é um convite para que todos nós, como cristãos, sigamos o exemplo de Jesus e nos preocupemos com as pessoas que são marginalizadas e excluídas em nossa sociedade. Devemos olhar além das aparências e reconhecer a dignidade e a necessidade de cada pessoa, independentemente de sua condição física, social ou religiosa.

Além disso, essa história nos lembra que a cura não é apenas uma questão física, mas também espiritual. Devemos buscar a cura não apenas para nossos corpos, mas também para nossas almas, por meio da fé em Deus e do amor ao próximo.

Em resumo, a história da cura dos cegos e mancos no templo é um exemplo da compaixão e poder divino de Jesus, que não se importava com as convenções sociais e religiosas e curava as pessoas que o procuravam. Essa história nos convida a seguir o exemplo de Jesus e nos preocuparmos com as pessoas que são marginalizadas e excluídas em nossa sociedade, e a buscar a cura não apenas para nossos corpos, mas também para nossas almas.