Lucas 23:22

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Pela terceira vez ele lhes falou: "Por quê? Que crime este homem cometeu? Não encontrei nele nada digno de morte. Vou mandar castigá-lo e depois o soltarei".

Significado do Versículo

O "ele" que fala na passagem é Pôncio Pilatos, governador romano da Judeia.

A situação em que essa fala foi proferida é o julgamento de Jesus Cristo.

Essa é a terceira vez que Pilatos fala porque ele está tentando encontrar uma maneira de soltar Jesus sem desagradar as autoridades judaicas.

"Eles" a quem Pilatos se dirige são os líderes religiosos judeus que acusaram Jesus de blasfêmia e pediram sua condenação à morte.

A acusação contra Jesus era de se fazer passar por rei e incitar a rebelião contra o Império Romano.

Pilatos não encontrou nada digno de morte no homem porque ele não viu nenhuma evidência concreta de que Jesus tivesse cometido um crime.

"Mandar castigá-lo" significa que Jesus seria açoitado com chicotes de couro com pedaços de metal ou ossos na ponta.

Pilatos decidiu soltar Jesus depois do castigo porque ele esperava que isso satisfizesse as autoridades judaicas e evitasse uma revolta popular.

O contexto histórico dessa passagem é a ocupação romana da Palestina no primeiro século d.C.

A mensagem principal que podemos extrair dessa fala é a importância da justiça e da integridade, mesmo em situações difíceis e sob pressão.

Explicação de Lucas 23:22

A indecisão de Pilatos diante da condenação de Jesus

Em um dos momentos mais tensos da história da humanidade, um homem chamado Jesus de Nazaré foi levado perante as autoridades romanas para ser julgado e condenado à morte. Pilatos, o governador da Judeia, era o responsável por decidir o destino do acusado. Mas ele estava indeciso.

Pilatos havia ouvido falar de Jesus e sabia que muitas pessoas o consideravam um líder religioso importante. Por isso, ele não queria condená-lo sem um motivo justo. Mas, ao mesmo tempo, ele não queria desagradar as autoridades judaicas que haviam acusado Jesus de blasfêmia e sedição.

Foi então que Pilatos teve uma ideia: ele perguntaria ao povo o que fazer com Jesus. Ele colocaria em votação a decisão de soltar Jesus ou Barrabás, um criminoso condenado à morte. Mas, para sua surpresa, a multidão escolheu Barrabás.

Pilatos ficou ainda mais indeciso. Ele perguntou novamente aos líderes religiosos o que fazer com Jesus, mas eles insistiram que ele deveria ser condenado à morte. Pilatos, então, decidiu lavar as mãos e deixar a decisão final nas mãos dos judeus.

Mas mesmo depois de ter tomado essa decisão, Pilatos ainda estava inseguro. Ele perguntou aos soldados que guardavam Jesus o que eles achavam dele. Eles responderam que não havia nada de errado com Jesus, que ele não havia feito nada que merecesse a morte.

Foi então que Pilatos decidiu falar com Jesus pessoalmente. Ele o interrogou, mas não encontrou nada que justificasse a condenação. Ele disse aos líderes religiosos que não encontrou nada digno de morte em Jesus e que iria mandar castigá-lo e depois soltá-lo.

Mas os líderes religiosos não aceitaram essa decisão. Eles insistiram que Jesus deveria ser crucificado. Pilatos, então, cedeu à pressão e condenou Jesus à morte.

Essa história é contada no Evangelho de Lucas, capítulo 23, versículo 22. Ela mostra a indecisão de Pilatos diante da condenação de Jesus e a pressão que ele sofreu das autoridades judaicas. Mas também mostra que, mesmo diante de tanta pressão, Pilatos reconheceu que Jesus não havia feito nada que merecesse a morte.

Versões

22

Então, pela terceira vez, Pilatos lhes perguntou: — Que mal fez este? De fato, não achei nada contra ele para condená-lo à morte. Portanto, depois de o castigar, mandarei soltá-lo.

22

E Pilatos disse pela terceira vez: — Mas qual foi o crime dele? Não vejo neste homem nada que faça com que ele mereça a pena de morte. Vou mandar que ele seja chicoteado e depois o soltarei.