João 18:39
Contudo, segundo o costume de vocês, devo libertar um prisioneiro por ocasião da Páscoa. Querem que eu solte ‘o rei dos judeus’? "
Significado de João 18:39
O costume era de libertar um prisioneiro por ocasião da Páscoa.
Um prisioneiro deveria ser libertado por ocasião da Páscoa.
O prisioneiro não é mencionado na passagem bíblica.
Pilatos perguntou se os judeus queriam que ele soltasse "o rei dos judeus" porque ele sabia que Jesus era considerado pelos judeus como o rei dos judeus.
Os judeus queriam que Pilatos soltasse um prisioneiro como uma forma de demonstrar sua autoridade e poder.
Os judeus responderam que não queriam que Pilatos soltasse "o rei dos judeus", mas sim Barrabás.
Pilatos ficou surpreso com a resposta dos judeus e tentou encontrar uma maneira de libertar Jesus.
Pilatos decidiu entregar Jesus para ser crucificado porque ele cedeu à pressão dos sacerdotes e dos fariseus.
Os sacerdotes e os fariseus desempenharam um papel importante na condenação de Jesus, pois eles o acusaram de blasfêmia e o entregaram a Pilatos para ser julgado.
A passagem bíblica mostra como a política e a religião se misturam e como a pressão dos poderosos pode levar à injustiça e à violência. Além disso, a passagem também mostra como Jesus foi sacrificado como um cordeiro pascal, cumprindo assim a vontade de Deus.
Explicação de João 18:39
A tradição da libertação de um prisioneiro na Páscoa
Desde tempos imemoriais, a Páscoa sempre foi uma data muito importante para o povo judeu. Era um momento de celebração e de lembrança da libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Por isso, era comum que, nessa época, o governador romano da Judeia libertasse um prisioneiro, como forma de demonstrar benevolência e de apaziguar os ânimos dos judeus.
Foi nesse contexto que ocorreu o episódio narrado no Evangelho de João, no capítulo 18, versículo 39. Naquele momento, Jesus já havia sido preso e estava sendo julgado por Pilatos, o governador romano da Judeia. Os líderes religiosos judeus haviam acusado Jesus de blasfêmia e de se proclamar o Messias, o rei dos judeus. Pilatos, por sua vez, não via motivos para condenar Jesus à morte, mas também não queria desagradar aos judeus, que eram um povo rebelde e que já havia causado muitos problemas para o Império Romano.
Foi então que Pilatos teve a ideia de seguir a tradição da libertação de um prisioneiro na Páscoa. Ele perguntou ao povo reunido qual prisioneiro deveria ser libertado: Jesus, que havia sido acusado de se proclamar o rei dos judeus, ou Barrabás, um criminoso notório que havia sido preso por participar de uma rebelião contra Roma.
Os líderes religiosos judeus, que haviam instigado a multidão contra Jesus, pediram a libertação de Barrabás. Pilatos, então, perguntou o que deveria fazer com Jesus. Foi nesse momento que ele pronunciou a famosa frase: "Contudo, segundo o costume de vocês, devo libertar um prisioneiro por ocasião da Páscoa. Querem que eu solte ‘o rei dos judeus’?".
A multidão, instigada pelos líderes religiosos, gritou em uníssono: "Não! Queremos Barrabás!". Pilatos, então, lavou as mãos diante da multidão e entregou Jesus para ser crucificado.
O episódio da libertação de um prisioneiro na Páscoa é um exemplo da complexa relação entre Roma e o povo judeu na época de Jesus. Por um lado, os romanos tentavam manter a ordem e a paz na região, mas, por outro lado, os judeus eram um povo orgulhoso e resistente, que não aceitava facilmente a dominação estrangeira. A libertação de um prisioneiro na Páscoa era uma forma de demonstrar benevolência e de apaziguar os ânimos, mas, no caso de Jesus, acabou sendo um pretexto para a sua condenação à morte.
Hoje em dia, a tradição da libertação de um prisioneiro na Páscoa ainda é mantida em alguns lugares do mundo, como nos Estados Unidos, onde o presidente costuma perdoar um preso por ocasião da Páscoa. Mas, para os cristãos, o episódio narrado no Evangelho de João tem um significado muito mais profundo, pois mostra como Jesus foi condenado injustamente e sacrificado em nome da paz e da ordem política.
Versões
Mas é costume entre vocês que eu solte alguém por ocasião da Páscoa. Vocês querem que eu lhes solte o rei dos judeus?
Mas, de acordo com o costume de vocês, eu sempre solto um prisioneiro na ocasião da Páscoa . Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus?