João 18:38

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"Que é a verdade? ", perguntou Pilatos. Ele disse isso e saiu novamente para onde estavam os judeus e disse: "Não acho nele motivo algum de acusação.

Significado do Versículo

Pilatos perguntou "Que é a verdade?" em João 18:38.

Após fazer essa pergunta, Pilatos saiu novamente para onde estavam os judeus.

O contexto em que essa pergunta foi feita era o julgamento de Jesus.

Pilatos estava em uma posição de autoridade como governador romano da Judeia.

Pilatos não encontrou motivo para acusar Jesus porque ele não havia cometido nenhum crime.

A pergunta "Que é a verdade?" nesse contexto pode ser interpretada como uma expressão de ceticismo ou descrença em relação à possibilidade de se chegar à verdade.

Essa pergunta se relaciona com a história de Jesus porque ele afirmava ser a verdade (João 14:6).

Essa passagem nos ensina que a verdade pode ser difícil de discernir e que muitas vezes é questionada ou negada por aqueles que têm interesses próprios.

Essa passagem nos encoraja a buscar a verdade com diligência e a não nos deixarmos levar por opiniões ou ideologias que contradizem a verdade.

A mensagem principal que podemos extrair dessa passagem é que a verdade é importante e que devemos estar dispostos a defendê-la, mesmo que isso signifique ir contra a opinião popular ou a autoridade estabelecida.

Explicação de João 18:38

A busca pela verdade: a história da pergunta de Pilatos

Em um momento de tensão política e religiosa, o governador romano da Judeia, Pôncio Pilatos, se encontra diante de uma questão crucial: o que é a verdade? Essa pergunta, registrada no Evangelho de João 18:38, é o ponto de virada em um dos episódios mais dramáticos da história da humanidade.

Pilatos, pressionado pelos líderes religiosos judeus que exigiam a condenação de Jesus Cristo, decide interrogá-lo em busca de evidências de sua culpa. Mas, ao conversar com Jesus, o governador percebe que não há motivo algum para acusá-lo. Mesmo assim, Pilatos se vê diante de uma multidão enfurecida que exige a morte do homem que se autodenomina o Rei dos Judeus.

É nesse momento que Pilatos faz a pergunta que ecoa até os dias de hoje: "Que é a verdade?" Ele não busca uma resposta retórica ou filosófica, mas sim uma saída para a situação em que se encontra. Pilatos sabe que Jesus é inocente, mas teme a reação dos judeus e dos seus superiores em Roma.

Ao sair do diálogo com Jesus, Pilatos se dirige à multidão e afirma que não encontra motivo algum para acusá-lo. Mas, diante da pressão dos líderes religiosos e da multidão, ele acaba cedendo e condenando Jesus à morte por crucificação.

A pergunta de Pilatos, no entanto, não é apenas um episódio isolado na história da humanidade. Ela é um convite à reflexão sobre a natureza da verdade e sobre a nossa relação com ela. A verdade é algo objetivo e absoluto, ou é relativa e subjetiva? Como podemos reconhecê-la em meio a tantas opiniões e pontos de vista diferentes?

A resposta para essas perguntas não é simples, mas a pergunta de Pilatos nos convida a buscar a verdade de forma honesta e corajosa, mesmo que isso signifique ir contra a opinião da maioria ou enfrentar as consequências de nossas escolhas.

Em última análise, a história da pergunta de Pilatos nos lembra que a verdade é algo que transcende as circunstâncias e as conveniências políticas ou religiosas. Ela é um valor fundamental que deve ser buscado e defendido a todo custo, mesmo que isso signifique enfrentar oposição e perseguição.

Versões

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Pilatos perguntou: — O que é a verdade? Depois de dizer isso, Pilatos voltou aos judeus e lhes disse: — Eu não acho nele crime algum.

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— O que é a verdade? — perguntou Pilatos. Depois de dizer isso, Pilatos saiu outra vez para falar com a multidão e disse: — Não vejo nenhum motivo para condenar este homem.