Jeremias 5:7
"Por que deveria eu perdoar-lhe isso? Seus filhos me abandonaram e juraram por aqueles que não são deuses. Embora eu tenha suprido as suas necessidades, eles cometeram adultério e freqüentaram as casas de prostituição.
Significado de Jeremias 5:7
Deus está falando nesse versículo.
Os filhos mencionados são o povo de Israel.
Isso significa que eles fizeram juramentos em nome de falsos deuses.
Deus supriu as necessidades do povo de Israel ao libertá-los do Egito, dar-lhes a terra prometida e protegê-los de seus inimigos.
"Cometeram adultério" pode se referir tanto ao adultério literal quanto à infidelidade espiritual ao adorar outros deuses.
As "casas de prostituição" eram locais onde a prostituição era praticada como parte da adoração a falsos deuses.
Deus não perdoaria essas pessoas porque elas continuavam a pecar e se afastar dele, apesar de todas as bênçãos que ele lhes concedeu.
Se Deus perdoasse essas pessoas sem arrependimento, elas continuariam a pecar e se afastar dele, o que levaria a consequências ainda piores.
Essa passagem se relaciona com o restante da Bíblia ao mostrar a importância do arrependimento e da fidelidade a Deus.
Podemos aprender com essa passagem que Deus é misericordioso, mas também é justo e espera que seus filhos sejam fiéis a ele.
Explicação de Jeremias 5:7
A Infidelidade do Povo de Deus
O versículo em questão trata da infidelidade do povo de Deus, que apesar de ter sido suprido em suas necessidades, abandonou o Senhor e se entregou à idolatria e à prostituição. A história começa com a escolha de Israel como povo eleito de Deus, que recebeu a promessa de ser uma nação próspera e abençoada, desde que obedecesse aos mandamentos divinos. No entanto, ao longo dos séculos, o povo se desviou da vontade de Deus, adorando outros deuses e se entregando a práticas imorais.
Jeremias foi um profeta que viveu no século VII a.C. e foi chamado por Deus para anunciar a destruição iminente de Jerusalém e do templo, como consequência do pecado do povo. Ele denunciou a idolatria, a injustiça social e a corrupção religiosa, mas seu chamado foi ignorado pela maioria dos líderes e do povo. Em vez de se arrependerem, eles perseguiram e ameaçaram o profeta, acusando-o de traição e blasfêmia.
O versículo em questão é parte do discurso de Deus a Jeremias, em que Ele explica por que não pode perdoar o pecado do povo. Deus se refere aos filhos de Israel como se fossem seus próprios filhos, que Ele criou e sustentou com amor e cuidado. No entanto, em vez de amá-Lo e obedecê-Lo, eles o abandonaram e se entregaram a práticas vergonhosas. Eles juraram por deuses falsos, que não têm poder nem autoridade, e se prostituíram em lugares impuros. Mesmo assim, Deus não os abandonou completamente, mas enviou profetas como Jeremias para alertá-los do perigo e convidá-los ao arrependimento.
Infelizmente, a maioria do povo rejeitou a mensagem de Deus e continuou a viver em rebelião. Eles confiavam em sua própria sabedoria e poder, em vez de confiar em Deus, e isso levou à sua queda. Jerusalém foi destruída pelos babilônios em 586 a.C., e o povo foi levado cativo para a Babilônia. Ainda assim, Deus não abandonou seu povo para sempre, mas prometeu restaurá-los e trazer um novo tempo de paz e prosperidade.
O versículo em questão é um lembrete poderoso de que Deus não tolera a infidelidade e o pecado, mas espera que seu povo seja fiel e obediente. Ele nos ama e nos supre em todas as nossas necessidades, mas espera que respondamos com gratidão e obediência. Que possamos aprender com a história de Israel e evitar os mesmos erros, buscando sempre a vontade de Deus em nossas vidas.
Versões
"Jerusalém, como posso perdoá-la? Os seus filhos me abandonaram e juram pelos que não são deuses. Depois de eu ter-lhes saciado a fome, adulteraram e se reuniram em casas de prostitutas.
Deus perguntou: “Por que devo perdoar os pecados do meu povo? Eles me abandonaram e estão jurando por deuses que, de fato, não são deuses. Eu alimentei o meu povo até que ele ficasse satisfeito. Mas eles cometeram adultério e gastaram o seu tempo com prostitutas.
