Isaías 47:2

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Apanhe pedras de moinha e faça farinha; retire o seu véu. Levante a saia, desnude as suas pernas e atravesse os riachos.

Significado do Versículo

A expressão "apanhe pedras de moinha e faça farinha" é uma metáfora para a destruição e humilhação da Babilônia.

"Retire o seu véu" significa que a Babilônia será exposta e despojada de sua glória e poder.

"Levantar a saia" é uma expressão que significa que a Babilônia será exposta e humilhada.

"Desnude as suas pernas" é uma expressão que significa que a Babilônia será exposta e humilhada.

"Atravesse os riachos" é uma expressão que significa que a Babilônia será levada ao exílio.

A mulher mencionada neste versículo é uma metáfora para a Babilônia.

A mulher está sendo instruída a fazer essas coisas como um sinal de sua humilhação e destruição.

O contexto deste versículo é a profecia da queda da Babilônia.

Este versículo se relaciona com o restante do livro de Isaías como uma profecia da queda das nações ímpias e da vitória final de Deus.

Este versículo se aplica à vida cristã hoje como um lembrete de que Deus é soberano sobre todas as nações e que a justiça final será feita.

Explicação de Isaías 47:2

A história da passagem bíblica que fala sobre apanhar pedras de moinha, fazer farinha, retirar o véu, levantar a saia, desnudar as pernas e atravessar os riachos remonta a tempos antigos e carrega consigo um simbolismo profundo.

No livro de Isaías, um dos profetas do Antigo Testamento, essa passagem é encontrada no capítulo 47, versículo 2. Ela faz parte de um discurso em que Deus está falando com a cidade de Babilônia, que havia se tornado arrogante e se considerava invencível. Deus anuncia que irá puni-la por sua soberba e por ter oprimido o povo de Israel.

Nesse contexto, a imagem da mulher que apanha pedras de moinha e faz farinha é uma metáfora para a cidade de Babilônia, que se considerava poderosa e autosuficiente, mas que será reduzida a uma condição humilde e submissa. O ato de retirar o véu e levantar a saia, por sua vez, simboliza a exposição da verdadeira natureza da cidade, que se escondia atrás de uma imagem de grandiosidade e opulência. Ao atravessar os riachos, a cidade é humilhada e obrigada a se submeter à vontade de Deus.

Essa passagem é uma das muitas que compõem a mensagem de Isaías sobre a justiça divina e a necessidade de se arrepender dos pecados. Ela também é um exemplo do uso de imagens e metáforas na poesia hebraica, que muitas vezes usa elementos cotidianos para transmitir mensagens profundas.

Ao longo dos séculos, essa passagem tem sido interpretada de diferentes maneiras por estudiosos e teólogos. Alguns a veem como uma profecia sobre a queda de Babilônia, que de fato aconteceu em 539 a.C., quando o império persa conquistou a cidade. Outros a interpretam como uma mensagem mais ampla sobre a queda dos impérios mundanos e a necessidade de se submeter à vontade de Deus.

Independentemente da interpretação, a passagem de Isaías 47:2 continua a ser uma das mais conhecidas e citadas da Bíblia, e seu simbolismo profundo e sua linguagem poética continuam a inspirar reflexões e meditações sobre a natureza da humildade, da justiça e da submissão à vontade divina.

Versões

2

Pegue as pedras do moinho e faça farinha; tire o véu, levante a saia, descubra as pernas e atravesse os rios.

2

Agora, você é uma escrava: pegue o moinho e comece a moer a farinha. Tire o véu, levante a saia e, de pernas de fora, atravesse os rios .