Gênesis 39:18
Mas, quando gritei por socorro, ele largou seu manto ao meu lado e fugiu".
Significado de Gênesis 39:18
O personagem principal é José, filho de Jacó.
Antes desse verso, José foi acusado pela esposa de seu senhor de tentar estuprá-la.
A acusação feita contra José foi de tentativa de estupro.
A esposa de seu senhor o acusou.
José negou a acusação e se defendeu.
Depois que foi preso, José foi colocado na prisão do rei.
Na prisão, José se comportou bem e ganhou a confiança do carcereiro.
Quando foi colocado no comando da casa de seu senhor, José se mostrou um bom administrador.
O "ele" mencionado nesse verso se refere ao senhor de José, que fugiu quando a esposa o acusou de ter um escravo hebreu em sua casa.
Depois que o senhor fugiu, José foi preso e permaneceu na prisão até ser libertado pelo faraó.
Explicação de Gênesis 39:18
A história de um manto abandonado em meio à fuga
José era um jovem hebreu, vendido como escravo pelos próprios irmãos. Apesar de sua situação, ele era um homem íntegro e trabalhador, o que chamou a atenção de seu senhor, Potifar, que o colocou como administrador de sua casa. José prosperava em suas tarefas, mas sua beleza também chamava a atenção de Potifar, que tentou seduzi-lo. José, porém, resistiu às investidas do patrão, que, enfurecido, o acusou de tentativa de estupro e o jogou na prisão.
Na prisão, José continuou a ser um exemplo de integridade e trabalho duro, conquistando a confiança do carcereiro. Foi então que um dia, um dos servos do faraó, que também estava preso, teve um sonho que o deixou perturbado. José, que tinha o dom de interpretar sonhos, explicou que o sonho significava que o servo seria solto em três dias e voltaria a trabalhar para o faraó. José pediu ao servo que se lembrasse dele quando fosse solto e pedisse ao faraó para libertá-lo também.
O servo foi solto e, de fato, voltou a trabalhar para o faraó. Mas, infelizmente, esqueceu-se de José. José continuou na prisão por mais dois anos, até que o faraó teve um sonho que nenhum dos seus conselheiros conseguia interpretar. Foi então que o servo se lembrou de José e o indicou ao faraó. José explicou que o sonho significava que haveria sete anos de fartura seguidos de sete anos de fome no Egito, e sugeriu que o faraó armazenasse comida durante os anos de fartura para enfrentar a crise que viria.
O faraó ficou impressionado com a sabedoria de José e o nomeou governador do Egito, encarregado de administrar o armazenamento de comida. José se tornou um homem poderoso e respeitado, mas nunca esqueceu sua origem humilde e sua fé em Deus.
Voltando à história do manto abandonado, foi quando José ainda trabalhava como administrador da casa de Potifar. Um dia, quando estava sozinho com a esposa de Potifar, ela tentou seduzi-lo. José, fiel a seus princípios, recusou-a, mas ela agarrou-o pelo manto, exigindo que ele cedesse às suas investidas. José, porém, conseguiu se soltar e fugir, deixando o manto nas mãos da mulher.
Furiosa, a esposa de Potifar acusou José de tentativa de estupro, e Potifar, sem investigar a história, jogou-o na prisão. Mas Deus estava com José, e, mesmo na prisão, ele continuou a ser um exemplo de integridade e trabalho duro, conquistando a confiança do carcereiro e ajudando seus companheiros de cela.
Assim, a referência bíblica Gênesis 39:18, "Mas, quando gritei por socorro, ele largou seu manto ao meu lado e fugiu", é parte da história de José, que, mesmo diante das maiores adversidades, manteve sua fé em Deus e sua integridade, e acabou se tornando um dos homens mais poderosos do Egito. O manto abandonado foi apenas um detalhe em sua jornada, mas simboliza a fidelidade de José a seus princípios e sua determinação em seguir o caminho certo, mesmo que isso lhe custasse caro.
Versões
Mas, quando levantei a voz e gritei, ele deixou a roupa ao meu lado e fugiu para fora.
Mas eu gritei bem alto, e ele correu para fora, deixando a sua capa no meu quarto.