Gênesis 27:35
Mas ele respondeu: "Seu irmão chegou astutamente e recebeu a bênção que pertencia a você".
Significado de Gênesis 27:35
O versículo é falado por Isaque, o pai de Esaú e Jacó.
O irmão mencionado é Jacó, o irmão gêmeo de Esaú.
A bênção mencionada é a bênção patriarcal que Isaque pretendia dar a Esaú, a qual incluía prosperidade, domínio e a continuidade da linhagem abençoada por Deus.
Na cultura hebraica antiga, a bênção do pai era considerada um ato solene e irrevogável que conferia direitos e privilégios espirituais e materiais significativos ao filho que a recebia.
Jacó, com a ajuda de sua mãe Rebeca, enganou seu pai Isaque, que era cego, vestindo-se com as roupas de Esaú e cobrindo suas mãos e pescoço com pele de cabrito para parecer peludo como seu irmão.
Este evento ocorre no contexto da tradição patriarcal hebraica, onde a bênção do primogênito era uma prática comum e altamente valorizada. A história reflete a importância das bênçãos e dos direitos de primogenitura na sociedade antiga.
Esaú ficou extremamente amargurado e chorou amargamente. Ele também jurou matar Jacó por causa do engano.
Rebeca desempenhou um papel crucial ao planejar e executar o engano. Ela preferia Jacó a Esaú e queria garantir que Jacó recebesse a bênção.
Após receber a bênção, Jacó foge para a casa de seu tio Labão em Harã para escapar da ira de Esaú. Lá, ele passa muitos anos antes de retornar à sua terra natal.
Teologicamente, o evento é visto como parte do plano soberano de Deus. Apesar do engano, Deus escolheu Jacó para ser o portador da promessa abraâmica. A história também ilustra temas de eleição divina, graça e a complexidade das relações humanas.
Explicação de Gênesis 27:35
A astúcia do irmão mais novo na bênção paterna
Na história bíblica da família de Isaac, o filho mais novo, Jacó, enganou seu irmão mais velho, Esaú, para receber a bênção paterna que deveria ser dele. Isaac era um homem idoso e cego, e ele chamou Esaú para caçar e preparar um prato de carne para ele, para que pudesse abençoá-lo antes de morrer. No entanto, a mãe de Jacó, Rebeca, ouviu a conversa e decidiu ajudar seu filho a receber a bênção. Ela preparou um prato de carne para Jacó e o vestiu com as roupas de Esaú, para que ele pudesse enganar Isaac e receber a bênção.
Quando Jacó entrou na presença de Isaac, ele mentiu dizendo que era Esaú e ofereceu o prato de carne para seu pai. Isaac, que não podia ver, ficou desconfiado, mas Jacó o enganou dizendo que Deus havia abençoado a caça e que ele era Esaú. Isaac então abençoou Jacó, pensando que era Esaú, e deu-lhe a bênção que deveria ter sido de Esaú.
Quando Esaú voltou da caça e descobriu o que havia acontecido, ele ficou furioso e pediu a seu pai que o abençoasse também. Mas Isaac disse que já havia dado a bênção a Jacó e que não poderia retirá-la. Esaú ficou tão irritado que planejou matar Jacó, e Rebeca teve que enviar Jacó para longe para protegê-lo.
A história de Jacó e Esaú é uma das mais conhecidas da Bíblia e é frequentemente citada como um exemplo de engano e traição. Embora Jacó tenha recebido a bênção paterna, ele teve que fugir de seu irmão e passar por muitas dificuldades antes de se reconciliar com ele anos depois. A história também destaca a importância da bênção paterna na cultura bíblica, e como a falta dela pode ter consequências graves para a família.
Em resumo, o versículo de Gênesis 27:35 é uma resposta de Esaú quando descobriu que Jacó havia recebido a bênção que deveria ser dele. Ele acusou seu irmão de ter agido astutamente para enganar seu pai e receber a bênção. A história de Jacó e Esaú é uma das mais dramáticas da Bíblia e mostra como a astúcia e a traição podem ter consequências graves para a família.
Versões
Mas Isaque respondeu: — Seu irmão veio e, com astúcia, tomou a bênção que era sua.
Porém Isaque respondeu: — O seu irmão veio, me enganou e ficou com a bênção que era sua.