Gálatas 3:20

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Contudo, o mediador representa mais de um; Deus, porém, é um.

Significado do Versículo

O mediador mencionado neste versículo é provavelmente Moisés, que atuou como intermediário entre Deus e o povo de Israel.

Isso significa que o mediador representa ambos os lados de um acordo ou aliança.

No contexto do Antigo Testamento, Moisés representava Deus e o povo de Israel.

Destacar que Deus é um é uma afirmação da crença no monoteísmo, ou seja, na existência de um único Deus.

Um mediador atua como intermediário em um acordo ou aliança, enquanto um intercessor intercede em favor de outra pessoa.

Jesus é visto como o mediador definitivo entre Deus e a humanidade, pois ele reconciliou os pecadores com Deus por meio de sua morte e ressurreição.

A salvação é possível porque Jesus atuou como mediador entre Deus e a humanidade, tornando possível a reconciliação entre Deus e os pecadores.

A afirmação de que Deus é um é uma crença compartilhada por várias religiões monoteístas, incluindo o judaísmo e o islamismo.

Podemos aplicar esse ensinamento em nossa vida diária buscando ser fiéis a Deus e seguindo seus mandamentos, sabendo que ele é o único Deus verdadeiro e que devemos adorá-lo acima de tudo.

Explicação de Gálatas 3:20

A importância da unidade divina na mediação entre Deus e a humanidade

Ao longo da história, a relação entre Deus e a humanidade foi marcada por momentos de proximidade e distanciamento. Em muitos desses momentos, a figura do mediador se fez presente, representando ambos os lados e buscando estabelecer uma ponte entre eles. No entanto, em meio a essa complexa dinâmica, sempre esteve presente a certeza de que Deus é um, único e indivisível. É nesse contexto que surge a referência bíblica Gálatas 3:20, que afirma que, embora o mediador represente mais de um, Deus é um só.

Essa passagem faz parte da carta de Paulo aos Gálatas, na qual o apóstolo busca reafirmar a importância da fé em Jesus Cristo como o caminho para a salvação. Em meio a essa argumentação, Paulo faz uma reflexão sobre a lei e a promessa, afirmando que a primeira foi dada por intermédio de Moisés, enquanto a segunda foi feita diretamente por Deus a Abraão. Nesse contexto, Paulo afirma que a lei não anula a promessa, mas que ambas têm um papel importante na história da salvação.

É nesse ponto que surge a referência ao mediador. Paulo afirma que a lei foi dada por intermédio de anjos, e que Moisés atuou como mediador entre Deus e o povo de Israel. No entanto, Paulo ressalta que o papel do mediador é representar mais de um lado, enquanto Deus é um só. Dessa forma, Paulo busca destacar a unidade divina como um elemento fundamental na relação entre Deus e a humanidade.

Essa reflexão de Paulo tem raízes profundas na tradição judaica, que sempre enfatizou a unicidade de Deus como um dos seus principais pilares. No entanto, a afirmação de Paulo vai além disso, ao destacar a importância da unidade divina na mediação entre Deus e a humanidade. Ao afirmar que o mediador representa mais de um, Paulo está reconhecendo a complexidade dessa relação, mas ao mesmo tempo enfatizando que a unidade divina é o elemento que garante a sua integridade.

Essa reflexão de Paulo tem implicações profundas para a teologia cristã, que reconhece em Jesus Cristo o mediador por excelência entre Deus e a humanidade. Ao afirmar que Deus é um só, Paulo está reforçando a ideia de que Jesus não é uma divindade separada de Deus, mas sim uma expressão da sua vontade e do seu amor pela humanidade. Dessa forma, a referência bíblica Gálatas 3:20 se torna um elemento fundamental na compreensão da relação entre Deus e a humanidade, destacando a importância da unidade divina como um elemento central na mediação entre ambos.

Versões

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Ora, o mediador não é de um só, mas Deus é um só.

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Porém não é preciso haver intermediário quando se está falando de uma só pessoa; e Deus é um só.