Ezequiel 27:6
Dos carvalhos de Basã fizeram os seus remos; de cipreste procedente das costas de Chipre fizeram seu convés, revestido de mármore.
Significado de Ezequiel 27:6
Basã é uma região montanhosa localizada na atual Jordânia, conhecida por sua riqueza em recursos naturais, incluindo madeira.
Remos são instrumentos utilizados para mover barcos ou navios na água.
O cipreste é uma árvore conífera comum em regiões de clima temperado.
Chipre é uma ilha localizada no leste do Mediterrâneo, ao sul da Turquia e a oeste da Síria.
O convés é a superfície superior de um navio, onde as pessoas andam e onde a carga é armazenada.
O mármore é uma rocha metamórfica comumente usada na construção de edifícios e monumentos.
A madeira de Basã era conhecida por sua qualidade e durabilidade, tornando-a uma escolha ideal para a fabricação de remos.
O cipreste das costas de Chipre era conhecido por sua resistência à água salgada, tornando-o uma escolha ideal para a fabricação do convés.
O mármore foi usado para revestir o convés para torná-lo mais durável e resistente à água.
Este versículo descreve os materiais de alta qualidade usados na construção de navios na época em que foi escrito, destacando a importância do comércio marítimo e da habilidade dos artesãos da época.
Explicação de Ezequiel 27:6
A história por trás do uso de madeiras nobres na construção de navios
A referência bíblica em Ezequiel 27:6 descreve a utilização de madeiras nobres na construção de navios. Essa passagem faz parte de um capítulo que fala sobre a cidade de Tiro, uma importante cidade portuária da época, que mantinha relações comerciais com diversos países.
A madeira era um material essencial para a construção naval naquela época, e a cidade de Tiro tinha acesso a diversas espécies de árvores nobres, como o carvalho de Basã e o cipreste das costas de Chipre. Essas madeiras eram muito valorizadas por sua resistência e durabilidade, características essenciais para a construção de navios que enfrentariam as intempéries do mar.
Os remos dos navios eram feitos de carvalho de Basã, uma madeira densa e resistente, que garantia a eficiência do movimento das embarcações. Já o convés era revestido de cipreste das costas de Chipre, uma madeira mais leve e flexível, que permitia uma maior estabilidade e equilíbrio durante as manobras.
Além disso, o convés era revestido de mármore, um material nobre que conferia ainda mais luxo e sofisticação aos navios. Essa característica era especialmente valorizada pelos comerciantes de Tiro, que buscavam impressionar seus clientes e parceiros comerciais com a qualidade de seus navios.
A utilização de madeiras nobres na construção naval era um diferencial importante para a cidade de Tiro, que se destacava no comércio marítimo da época. Essa prática também influenciou outras culturas e civilizações, que passaram a buscar madeiras nobres em outras regiões do mundo para a construção de seus próprios navios.
Hoje em dia, a construção naval utiliza materiais mais modernos e tecnológicos, como o aço e o alumínio. No entanto, a história da utilização de madeiras nobres na construção de navios ainda é lembrada como um exemplo da habilidade e conhecimento dos antigos construtores navais, que souberam aproveitar os recursos naturais disponíveis para criar embarcações resistentes e duráveis.
Versões
Fizeram os seus remos de carvalhos de Basã; os seus bancos, fizeram-nos de marfim engastado em pinho de Chipre.
Pegaram carvalho de Basã para fazer os remos. Fizeram o seu convés de pinho de Chipre e o enfeitaram com marfim.