Ezequiel 23:4
A mais velha chamava-se Oolá, e sua irmã, Oolibá. Elas eram minhas e deram à luz filhos e filhas. Oolá é Samaria, e Oolibá é Jerusalém.
Significado de Ezequiel 23:4
Oolá e Oolibá são personagens simbólicos usados por Ezequiel para representar as cidades de Samaria e Jerusalém, respectivamente.
Ezequiel usa essa comparação para ilustrar como as cidades de Samaria e Jerusalém se comportaram como prostitutas infiéis, traindo a aliança com Deus e se voltando para outros deuses.
Samaria e Jerusalém são comparadas a Oolá e Oolibá porque essas cidades eram as principais cidades de Israel e Judá, respectivamente, e eram consideradas as "esposas" de Deus.
"Elas eram minhas" significa que Deus havia feito uma aliança com as cidades de Samaria e Jerusalém, mas elas quebraram essa aliança.
Os filhos e filhas mencionados são os habitantes das cidades de Samaria e Jerusalém.
A comparação serve para mostrar como as cidades de Samaria e Jerusalém se desviaram da aliança com Deus e se tornaram infiéis.
A passagem foi escrita durante o exílio babilônico, quando os judeus foram levados para a Babilônia como punição por sua infidelidade a Deus.
A mensagem principal é que Deus é fiel à sua aliança, mas as pessoas muitas vezes se desviam e se tornam infiéis. A passagem também mostra as consequências da infidelidade e a necessidade de arrependimento e retorno a Deus.
A passagem se relaciona com o restante do livro de Ezequiel, que contém muitas outras profecias sobre a infidelidade de Israel e Judá e a necessidade de arrependimento e restauração.
A aplicação prática para os cristãos hoje é que devemos permanecer fiéis a Deus e sua aliança, mesmo quando enfrentamos dificuldades e tentações. Também devemos estar dispostos a nos arrepender e voltar para Deus quando nos desviamos.
Explicação de Ezequiel 23:4
A história das duas irmãs, uma de Samaria e outra de Jerusalém, que deram à luz filhos e filhas.
No livro de Ezequiel, um dos profetas do Antigo Testamento, há uma passagem que fala sobre duas irmãs que são comparadas a cidades. A mais velha é chamada de Oolá e a mais nova de Oolibá. Ambas eram propriedade do profeta e deram à luz filhos e filhas.
Oolá é identificada como sendo a cidade de Samaria, que era a capital do reino de Israel do Norte. Já Oolibá representa a cidade de Jerusalém, a capital do reino de Judá. A comparação das duas cidades com as irmãs é uma forma de ilustrar a infidelidade do povo de Deus.
Segundo a narrativa, Oolá e Oolibá se entregaram à prostituição e à idolatria, deixando de seguir os mandamentos de Deus. Elas se envolveram com outras nações e se corromperam com seus costumes e práticas. Isso trouxe a ira de Deus sobre elas, que foram punidas por sua infidelidade.
A cidade de Samaria foi conquistada pelos assírios em 722 a.C., enquanto Jerusalém foi destruída pelos babilônios em 586 a.C. Esses eventos foram vistos como consequências da infidelidade do povo de Deus e da falta de obediência aos seus mandamentos.
A história de Oolá e Oolibá é uma advertência para o povo de Deus sobre os perigos da infidelidade e da idolatria. Ela mostra que a desobediência aos mandamentos divinos pode levar à destruição e à perda da bênção de Deus.
Embora seja uma passagem difícil de entender e que possa parecer estranha aos nossos olhos modernos, ela tem um significado profundo para os cristãos. Ela nos lembra da importância de permanecer fiéis a Deus e de seguir seus mandamentos, mesmo quando isso pode parecer difícil ou impopular.
Em resumo, a história de Oolá e Oolibá é uma advertência para o povo de Deus sobre os perigos da infidelidade e da idolatria. Ela mostra que a desobediência aos mandamentos divinos pode levar à destruição e à perda da bênção de Deus.
Versões
Os nomes delas eram Oolá, a mais velha, e Oolibá, sua irmã. Elas eram minhas e tiveram filhos e filhas. Quanto aos nomes, Oolá é Samaria e Oolibá é Jerusalém.
A mais velha se chamava Oolá (que representa Samaria), e a mais nova, Oolibá (que representa Jerusalém). Eu casei com as duas, e elas me deram filhos.