Ezequiel 23:39
No mesmo dia em que sacrificavam seus filhos a seus ídolos, elas entravam em meu santuário e o profanavam. Foi isso que elas fizeram em minha casa.
Significado de Ezequiel 23:39
As mulheres mencionadas em Ezequiel 23:39 são Oolá e Oolibá, que representam as cidades de Samaria e Jerusalém, respectivamente.
O sacrifício de filhos aos ídolos era uma prática comum entre os povos pagãos da época, que acreditavam que isso traria bênçãos e prosperidade.
As mulheres entravam no santuário de Deus para participar de cultos e cerimônias religiosas.
Elas profanavam o santuário ao misturar práticas pagãs com a adoração a Deus, desrespeitando a santidade do lugar.
O santuário era o lugar onde Deus habitava entre o povo de Israel e onde eram realizados os sacrifícios e cerimônias religiosas.
Deus permitiu que isso acontecesse como consequência do pecado e da idolatria do povo de Israel, que se afastou de sua aliança com Deus.
As mulheres foram punidas por Deus por sua infidelidade e idolatria.
Esse texto se relaciona com a história de Israel como um lembrete de como o povo se afastou de Deus e como isso teve consequências graves.
A mensagem de Deus para o povo de Israel é que eles precisam se arrepender de seus pecados e voltar à aliança com ele, abandonando a idolatria e a infidelidade.
Podemos aplicar essa mensagem às nossas vidas hoje, lembrando-nos de que Deus é santo e que devemos adorá-lo com sinceridade e fidelidade, abandonando tudo o que nos afasta dele.
Explicação de Ezequiel 23:39
A profanação do santuário sagrado
Em um dia de sol escaldante, as ruas de Jerusalém estavam repletas de pessoas que se dirigiam ao templo para oferecer seus sacrifícios. Entre a multidão, havia duas mulheres que chamavam a atenção por sua beleza e extravagância. Eram Oolá e Oolibá, irmãs que haviam se tornado prostitutas famosas na cidade.
Enquanto caminhavam em direção ao templo, as irmãs conversavam animadamente sobre seus planos para a noite. Oolá estava ansiosa para encontrar um cliente rico que pudesse lhe dar presentes caros, enquanto Oolibá sonhava em se tornar a amante de um príncipe.
Ao chegarem ao templo, as irmãs se misturaram à multidão e aguardaram sua vez de oferecer seus sacrifícios. Enquanto esperavam, elas observavam os sacerdotes que trabalhavam no altar, admirando sua beleza e força.
Finalmente, chegou a vez das irmãs oferecerem seus sacrifícios. Oolá sacrificou um cordeiro branco, enquanto Oolibá ofereceu um bode negro. Depois de concluírem o ritual, as irmãs se dirigiram ao santuário para fazer suas orações.
No entanto, em vez de se concentrarem em suas preces, as irmãs começaram a flertar com os sacerdotes que estavam no santuário. Oolá seduziu um jovem sacerdote, enquanto Oolibá tentou atrair a atenção de um sacerdote mais velho.
Enquanto isso, do lado de fora do templo, um grupo de pais estava se reunindo para realizar um ritual macabro. Eles haviam decidido sacrificar seus próprios filhos aos deuses pagãos em troca de prosperidade e riqueza.
Quando os sacerdotes descobriram o que estava acontecendo, tentaram impedir o sacrifício, mas já era tarde demais. Os pais haviam matado seus filhos e oferecido seus corpos aos ídolos.
Enquanto isso, Oolá e Oolibá continuavam a flertar com os sacerdotes no santuário. Eles não perceberam que haviam se tornado cúmplices da profanação do templo sagrado.
Foi então que Deus falou, através do profeta Ezequiel, e condenou a atitude das irmãs: "No mesmo dia em que sacrificavam seus filhos a seus ídolos, elas entravam em meu santuário e o profanavam. Foi isso que elas fizeram em minha casa."
Oolá e Oolibá foram punidas por sua conduta imoral e por terem profanado o santuário sagrado. Mas a lição que fica é que a busca por prazeres mundanos não pode se sobrepor à adoração e ao respeito pelo sagrado.
Versões
Pois, havendo sacrificado seus filhos aos ídolos, vieram, no mesmo dia, ao meu santuário para o profanarem; foi o que fizeram em meu templo.
Mataram os meus filhos como sacrifícios aos ídolos; e naquele mesmo dia vieram ao meu Templo e o profanaram.
