Ezequiel 23:15
usando cinturões e esvoaçantes turbantes na cabeça; todos se pareciam com oficiais que chefiam os carros da Babilônia, nativos da Caldéia.
Significado de Ezequiel 23:15
Os personagens mencionados em Ezequiel 23:15 são mulheres que representam as duas cidades de Israel, Samaria e Jerusalém.
"Usando cinturões e esvoaçantes turbantes na cabeça" é uma descrição da aparência das mulheres mencionadas em Ezequiel 23:15.
"Carros da Babilônia" se refere aos veículos de guerra usados pelo Império Babilônico.
Os "nativos da Caldéia" são os habitantes da região da Caldéia, onde ficava a cidade de Babilônia.
O contexto histórico de Ezequiel 23:15 é o exílio dos judeus na Babilônia, após a conquista de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor II.
O significado simbólico de Ezequiel 23:15 é a infidelidade de Israel à aliança com Deus, representada pela prostituição das duas cidades.
Esses personagens são mencionados em Ezequiel 23:15 para ilustrar a infidelidade de Israel à aliança com Deus.
A mensagem de Ezequiel 23:15 para os leitores contemporâneos é a importância da fidelidade à aliança com Deus.
Ezequiel 23:15 se relaciona com o restante do livro de Ezequiel como uma das muitas passagens que condenam a infidelidade de Israel à aliança com Deus.
Ezequiel 23:15 se relaciona com outras passagens bíblicas que condenam a infidelidade de Israel à aliança com Deus, como Oséias 1-3 e Jeremias 3.
Explicação de Ezequiel 23:15
A história por trás da descrição de oficiais babilônicos em Ezequiel 23:15
Em um dos trechos mais curiosos da Bíblia, o profeta Ezequiel descreve duas mulheres, Oolá e Oolibá, como sendo infiéis ao seu marido, Deus. Em meio a essa narrativa, ele faz uma descrição detalhada dos amantes das duas mulheres, comparando-os a oficiais babilônicos que chefiam os carros da Caldéia. Mas de onde vem essa referência?
Para entendermos melhor, precisamos voltar no tempo. Na época em que Ezequiel viveu, o reino de Judá estava sob o domínio da Babilônia. O profeta, que foi levado como prisioneiro para a Babilônia, conhecia bem a cultura e os costumes desse povo. Por isso, não é surpreendente que ele tenha usado essa referência para descrever os amantes das duas mulheres.
Os oficiais babilônicos eram conhecidos por usarem cinturões e turbantes esvoaçantes na cabeça, o que lhes dava um ar majestoso e imponente. Eles eram responsáveis por liderar os carros de guerra, que eram uma das principais armas do exército babilônico. Esses carros eram puxados por cavalos e tinham lâminas afiadas nas rodas, que eram usadas para cortar os inimigos.
Ao comparar os amantes das duas mulheres a esses oficiais, Ezequiel estava mostrando o quão poderosos e arrogantes eles eram. Assim como os oficiais babilônicos, eles se achavam superiores e estavam sempre prontos para a batalha. Além disso, a referência aos cinturões e turbantes esvoaçantes também pode ser interpretada como um símbolo de luxúria e sensualidade, o que reforça a ideia de que esses amantes eram infiéis e promíscuos.
Mas por que Ezequiel escolheu essa referência em particular? Uma possível explicação é que ele estava tentando mostrar como a cultura babilônica havia influenciado os costumes e comportamentos do povo de Judá. Ao comparar os amantes das duas mulheres aos oficiais babilônicos, ele estava mostrando que eles haviam adotado os valores e práticas desse povo estrangeiro, em vez de seguir as leis e os mandamentos de Deus.
Em resumo, a referência a oficiais babilônicos em Ezequiel 23:15 é uma maneira de descrever os amantes das duas mulheres como poderosos, arrogantes e infiéis. Ela também pode ser vista como uma crítica à influência da cultura babilônica sobre o povo de Judá. Mesmo que essa passagem possa parecer estranha ou confusa à primeira vista, ela nos ensina muito sobre a história e a cultura da época em que foi escrita.
Versões
de lombos cingidos e turbantes pendentes da cabeça, todos com aparência de oficiais, semelhantes aos filhos da Babilônia, nascidos na Caldeia.
— Oolibá se afundou cada vez mais na imoralidade. Foi atraída pelas figuras esculpidas na parede e pintadas de vermelho vivo. Eram figuras de altos oficiais da Babilônia. Eles usavam cinturões e turbantes de luxo.