Êxodo 12:43
Disse o Senhor a Moisés e a Arão: "Estas são as leis da Páscoa: Nenhum estrangeiro poderá comê-la.
Significado de Êxodo 12:43
As leis da Páscoa são as instruções dadas por Deus a Moisés e Arão sobre como celebrar a Páscoa e como preparar o cordeiro pascal.
Nenhum estrangeiro pode comer a Páscoa porque é uma festa judaica e faz parte da aliança entre Deus e o povo de Israel.
Um estrangeiro é alguém que não é judeu ou que não faz parte da comunidade judaica.
Se um estrangeiro comer a Páscoa, ele será considerado impuro e não poderá participar da festa.
Deus proibiu os estrangeiros de comerem a Páscoa para enfatizar a importância da aliança entre Ele e o povo de Israel e para manter a identidade e a separação do povo judeu.
Essa lei se aplica a todos os estrangeiros, independentemente de onde vivam.
Se um estrangeiro se converter ao judaísmo, ele pode comer a Páscoa, pois se torna parte da comunidade judaica.
Os judeus sabiam quem era um estrangeiro e quem não era por meio de sua identidade e sua observância das leis judaicas.
Essa lei se aplica apenas à Páscoa, mas há outras leis que se aplicam a outras festas judaicas.
Essa lei ainda é aplicável hoje em dia, mas é interpretada de forma diferente por diferentes ramos do judaísmo. Alguns permitem que estrangeiros convertidos comam a Páscoa, enquanto outros não.
Explicação de Êxodo 12:43
A proibição de estrangeiros na celebração da Páscoa
Na época em que Moisés liderou o povo hebreu para fora do Egito, a celebração da Páscoa já era uma tradição estabelecida entre os judeus. A festa, que comemorava a libertação dos hebreus da escravidão egípcia, era marcada por uma série de rituais e cerimônias que envolviam o sacrifício de um cordeiro, a preparação de pães sem fermento e a reunião em família para a ceia.
De acordo com a tradição judaica, a Páscoa era uma festa exclusiva para os judeus, e não deveria ser compartilhada com estrangeiros ou gentios. Essa ideia era baseada em uma série de leis e preceitos religiosos que estavam presentes no Antigo Testamento, e que foram transmitidos de geração em geração.
Foi nesse contexto que o versículo Êxodo 12:43 foi escrito. Nele, Deus ordena a Moisés e a Arão que estabeleçam as leis da Páscoa, e que deixem claro que nenhum estrangeiro poderá participar da celebração. Essa proibição tinha como objetivo preservar a pureza da festa e manter a tradição judaica intacta.
Ao longo dos séculos, a proibição de estrangeiros na celebração da Páscoa se tornou uma das principais tradições do judaísmo. Mesmo após a destruição do Templo de Jerusalém e a dispersão dos judeus pelo mundo, a Páscoa continuou sendo uma festa exclusiva para os judeus, e a proibição de estrangeiros foi mantida.
Hoje em dia, a Páscoa é celebrada por judeus de todo o mundo, e a proibição de estrangeiros ainda é respeitada. No entanto, muitos judeus modernos interpretam essa proibição de forma mais flexível, permitindo que amigos e familiares não-judeus participem da celebração.
Apesar disso, a proibição de estrangeiros na celebração da Páscoa continua sendo uma das principais tradições do judaísmo, e um lembrete da importância da preservação da tradição e da identidade cultural.
Versões
O Senhor disse a Moisés e a Arão: — Esta é a ordenança da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela.
O Senhor Deus disse a Moisés e a Arão: — Esta é a lei para a Páscoa : nenhum estrangeiro poderá comer a refeição da Páscoa.