Esdras 4:10
e as outras nações a quem o grande e renomado Assurbanípal deportou e assentou na cidade de Samaria e noutros lugares a oeste do Eufrates,
Significado de Esdras 4:10
Assurbanípal foi um rei assírio que governou entre 668 e 627 a.C.
"Deportou" significa forçar pessoas a deixarem suas casas e serem levadas para outro lugar.
A cidade de Samaria ficava na região central de Israel, entre a Galileia e a Judeia.
As outras nações que Assurbanípal deportou incluíam os elamitas, os persas e os medos.
O objetivo de Assurbanípal era enfraquecer essas nações e garantir o controle assírio sobre a região.
Samaria era uma cidade estratégica e importante na região, por isso Assurbanípal escolheu assentar algumas das nações deportadas lá.
"A oeste do Eufrates" significa que as outras nações foram assentadas em territórios a oeste do rio Eufrates, que era uma importante fronteira geográfica naquela época.
O Eufrates era uma importante fonte de água e um importante meio de transporte na região.
Os habitantes originais de Samaria provavelmente não gostaram da chegada dessas nações deportadas e houve conflitos entre eles.
A deportação de Assurbanípal teve um grande impacto na região, enfraquecendo as nações deportadas e consolidando o poder assírio na região.
Explicação de Esdras 4:10
A história da deportação de povos para Samaria e outras regiões a oeste do Eufrates
Esdras 4:10 é uma referência bíblica que relata a deportação de povos para a cidade de Samaria e outras regiões a oeste do Eufrates pelo grande e renomado Assurbanípal. Essa história remonta ao século VII a.C., quando o Império Assírio era uma das potências mais poderosas do mundo antigo.
Assurbanípal, também conhecido como Assurbanipal ou Asurbanipal, foi o último grande rei do Império Assírio. Ele governou de 668 a.C. a 627 a.C. e é lembrado por sua grande biblioteca em Nínive, que continha mais de 30 mil tabuletas de argila com textos em cuneiforme.
Além de sua fama como patrono das artes e das letras, Assurbanípal também é conhecido por suas campanhas militares. Ele expandiu o Império Assírio para o Egito, a Arábia e outras regiões, e deportou muitos povos como forma de controle territorial.
Foi nesse contexto que ocorreu a deportação para Samaria e outras regiões a oeste do Eufrates. Samaria era a capital do Reino de Israel, que havia se separado do Reino de Judá após a morte do rei Salomão. Os assírios conquistaram Samaria em 722 a.C. e deportaram muitos israelitas para outras partes do império, trazendo povos de outras regiões para ocupar a cidade.
Essa mistura de povos foi o que deu origem aos samaritanos, um grupo étnico e religioso que se diferenciava dos judeus de Judá. Os samaritanos adoravam o mesmo Deus dos judeus, mas tinham suas próprias tradições e interpretações da lei.
A deportação de povos para Samaria e outras regiões a oeste do Eufrates foi uma prática comum no mundo antigo, especialmente entre os impérios assírio, babilônico e persa. Essa estratégia visava enfraquecer as identidades locais e fortalecer o controle imperial, além de facilitar a assimilação dos povos conquistados.
Esdras 4:10 é apenas uma pequena referência a essa prática, mas ela nos lembra da complexidade e diversidade do mundo antigo, e das consequências duradouras das conquistas e deportações. A história da deportação para Samaria e outras regiões a oeste do Eufrates é um exemplo disso, pois ainda hoje podemos ver as marcas deixadas por essa mistura de povos e culturas.
Versões
e outros povos, que o grande e afamado Osnapar deportou e fez habitar na cidade de Samaria e em outros lugares deste lado do Eufrates.
e junto com os outros povos que o grande e poderoso Assurbanipal tirou dos seus países e levou para morar na cidade de Samaria e no resto da província do Eufrates-Oeste .”