Deuteronômio 19:12

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as autoridades da sua cidade mandarão buscá-lo nas cidade de refúgio, e o entregarão nas mãos do vingador da vítima, para que morra.

Significado do Versículo

As cidades de refúgio eram cidades designadas para proteger pessoas que haviam cometido um homicídio acidental.

Alguém precisaria fugir para uma cidade de refúgio se tivesse matado alguém sem intenção, mas ainda assim fosse perseguido pelo vingador da vítima.

As autoridades mencionadas são as autoridades da cidade onde o homicídio ocorreu.

As autoridades devem entregar o fugitivo nas mãos do vingador da vítima se ele for encontrado fora da cidade de refúgio.

O vingador da vítima era um parente próximo da pessoa morta, cujo papel era vingar a morte do parente.

O vingador da vítima quer matar o fugitivo porque acredita que ele é responsável pela morte do parente.

Se o fugitivo chegar à cidade de refúgio antes do vingador da vítima, ele estará seguro.

O julgamento é feito por um tribunal local.

Se o fugitivo for considerado culpado, ele será entregue ao vingador da vítima e morto.

O propósito da lei das cidades de refúgio era proteger pessoas que haviam cometido um homicídio acidental e evitar que a vingança pessoal levasse a mais mortes.

Explicação de Deuteronômio 19:12

A história da justiça divina: quando a vingança se torna lei

Deuteronômio 19:12 é um versículo bíblico que traz consigo uma história complexa e controversa. Ele faz parte de um conjunto de leis que foram dadas por Deus ao povo de Israel através de Moisés, com o objetivo de estabelecer a justiça entre eles. Essas leis incluíam regras para o casamento, a propriedade, a guerra e a punição para crimes como assassinato, adultério e idolatria.

No caso específico de Deuteronômio 19:12, a lei trata da punição para um assassino que foge para uma cidade de refúgio. Essas cidades eram estabelecidas em locais estratégicos dentro do território de Israel, e serviam como um lugar seguro para quem havia cometido um crime sem intenção de matar. O objetivo era evitar que a vingança dos familiares da vítima caísse sobre o acusado antes que um julgamento justo pudesse ser realizado.

No entanto, se o assassino fosse considerado culpado pelo tribunal, ele seria entregue às mãos do vingador da vítima, que tinha o direito de matá-lo como forma de vingança. Essa prática era comum em muitas culturas antigas, e era vista como uma forma de equilibrar a justiça divina com a justiça humana.

A lei de Deuteronômio 19:12, portanto, estabelecia que as autoridades da cidade de refúgio deveriam entregar o assassino às mãos do vingador da vítima caso ele fosse considerado culpado. Isso garantia que a justiça fosse feita, mas também evitava que a vingança se tornasse uma prática desenfreada e descontrolada.

Essa lei é vista por muitos como uma forma de equilibrar a justiça divina com a justiça humana. Por um lado, ela reconhece a importância da vingança como uma forma de punir o mal e equilibrar as coisas. Por outro lado, ela também estabelece limites para essa vingança, garantindo que a justiça seja feita de forma justa e equilibrada.

Hoje em dia, a lei de Deuteronômio 19:12 não é mais aplicada na maioria dos países, já que a justiça é feita através de tribunais e leis estabelecidas pelo Estado. No entanto, ela ainda é vista como uma referência importante para aqueles que buscam entender a relação entre a justiça divina e a justiça humana, e como essas duas coisas podem ser equilibradas de forma justa e equilibrada.

Versões

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os anciãos da sua cidade mandarão tirá-lo dali e entregá-lo na mão do vingador do sangue, para que seja morto.

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Nesse caso, os líderes da cidade em que ele mora mandarão buscá-lo e o entregarão ao parente encarregado de vingar aquela morte, e o criminoso será morto.