Deuteronômio 16:2
Ofereçam como sacrifício da Páscoa ao Senhor, ao seu Deus, um animal dos rebanhos de bois ou de ovelhas no local que o Senhor escolher para habitação do seu Nome.
Significado de Deuteronômio 16:2
A Páscoa é uma festa judaica que celebra a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito.
Deve ser oferecido um animal dos rebanhos de bois ou de ovelhas.
Os rebanhos de bois e ovelhas eram os animais mais comuns na época e eram considerados valiosos.
O sacrifício deve ser oferecido no local que o Senhor escolher para habitação do seu Nome.
O povo de Israel deve oferecer o sacrifício.
É obrigatório oferecer o sacrifício da Páscoa.
O propósito do sacrifício da Páscoa é lembrar a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito e agradecer a Deus por isso.
A escolha do local é importante porque é o lugar onde Deus escolheu habitar e onde o sacrifício deve ser oferecido.
"Habitação do seu Nome" se refere ao lugar onde Deus escolheu habitar e onde o sacrifício deve ser oferecido.
Essa passagem é importante para a tradição judaica atual porque é uma das bases da celebração da Páscoa e do sacrifício do cordeiro pascal.
Explicação de Deuteronômio 16:2
A Origem do Sacrifício de Páscoa para o Senhor
Deuteronômio 16:2 é uma referência bíblica que fala sobre o sacrifício de Páscoa que deveria ser oferecido ao Senhor, o Deus dos hebreus. Este versículo é uma das muitas instruções dadas por Moisés aos israelitas sobre como eles deveriam adorar e honrar a Deus.
A Páscoa era uma das festas mais importantes para os hebreus, pois ela celebrava a libertação do povo da escravidão no Egito. Para comemorar essa ocasião, Deus ordenou que os israelitas sacrificassem um cordeiro e o comessem com pão sem fermento e ervas amargas. O sangue do cordeiro deveria ser colocado nas portas das casas dos hebreus para que o anjo da morte passasse por elas sem causar danos.
Com o passar do tempo, a celebração da Páscoa foi se tornando mais elaborada e ritualística. Os sacrifícios de animais se tornaram mais comuns, e os hebreus começaram a oferecer outros tipos de ofertas e presentes a Deus durante a festa.
Foi nesse contexto que Moisés deu a instrução registrada em Deuteronômio 16:2. Ele ordenou que os israelitas oferecessem um animal dos rebanhos de bois ou de ovelhas como sacrifício de Páscoa ao Senhor no local que Ele escolhesse para habitação do seu Nome.
Essa instrução era importante porque garantia que o sacrifício fosse feito no lugar certo e de acordo com as regras estabelecidas por Deus. Além disso, ela também ajudava a manter a unidade e a coesão do povo de Israel, pois todos deveriam se reunir no mesmo lugar para oferecer o sacrifício.
Ao longo dos séculos, essa tradição de sacrificar um animal como parte das celebrações da Páscoa foi mantida pelos judeus. No entanto, com a destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C., o sacrifício de animais deixou de ser possível, e os judeus tiveram que encontrar outras formas de celebrar a Páscoa.
Hoje em dia, os judeus celebram a Páscoa com uma refeição especial chamada de Seder, que inclui a leitura de histórias e orações, além de alimentos simbólicos que lembram a libertação do povo hebreu do Egito. Embora o sacrifício de animais não faça mais parte da celebração, a tradição de oferecer ofertas e presentes a Deus ainda é mantida pelos judeus durante a Páscoa e outras festas religiosas.
Em resumo, Deuteronômio 16:2 é um versículo importante que fala sobre a tradição de oferecer um animal como sacrifício de Páscoa ao Senhor. Essa instrução foi dada por Moisés aos israelitas como parte das muitas regras e instruções que Deus estabeleceu para o seu povo. Embora essa tradição tenha mudado ao longo dos séculos, a importância de honrar e adorar a Deus continua sendo uma parte fundamental da fé judaica.
Versões
Sacrifiquem como oferta de Páscoa ao Senhor , seu Deus, um animal do rebanho ou do gado, no lugar que o Senhor escolher para ali fazer habitar o seu nome.
Vão ao lugar que o Senhor tiver escolhido para nele ser adorado e ali ofereçam em sacrifício a ele um animal tirado do seu rebanho de ovelhas e do seu gado para a Festa da Páscoa.