Deuteronômio 16:1
Observem o mês de abibe e celebrem a Páscoa do Senhor, do seu Deus, pois no mês de abibe, de noite, ele os tirou do Egito.
Significado de Deuteronômio 16:1
O mês de abibe é o primeiro mês do calendário religioso judaico, que corresponde ao mês de março/abril no calendário gregoriano.
A Páscoa é uma das festas mais importantes do calendário judaico, que celebra a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito.
Deus escolheu o mês de abibe para a celebração da Páscoa porque foi nesse mês que ele libertou os israelitas do Egito.
A libertação do Egito é vista como um ato de misericórdia e poder divino, que demonstrou a fidelidade de Deus para com o seu povo.
A celebração da Páscoa envolve a preparação de alimentos especiais, a realização de orações e a leitura de passagens bíblicas que relatam a história da libertação do Egito.
Os líderes religiosos têm a responsabilidade de orientar o povo na celebração da Páscoa e ensinar-lhes a importância espiritual da festa.
Para os cristãos, a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo, que representa a vitória sobre o pecado e a morte.
A Páscoa cristã tem origem na Páscoa judaica, mas tem um significado diferente, pois se concentra na ressurreição de Jesus.
A mensagem espiritual da Páscoa é a libertação da escravidão do pecado e a esperança da vida eterna.
Podemos aplicar os ensinamentos da Páscoa em nossa vida ao refletir sobre a importância da liberdade, da fé e da esperança em Deus.
Explicação de Deuteronômio 16:1
A história da celebração da libertação do povo hebreu do Egito
No livro sagrado, há um versículo que fala sobre a celebração da Páscoa do Senhor. Esse versículo é uma referência ao mês de abibe, que é o primeiro mês do calendário judaico. Segundo Deuteronômio 16:1, é nesse mês que os hebreus devem celebrar a Páscoa do Senhor, em memória da libertação do povo do Egito.
A história começa com o povo hebreu sendo escravizado pelos egípcios. Eles trabalhavam sem descanso, sofrendo com a opressão dos seus senhores. Mas Deus ouviu as suas preces e decidiu libertá-los. Ele escolheu Moisés para liderar o povo e negociar com o faraó a sua libertação.
Moisés foi até o faraó e pediu que ele libertasse o povo hebreu. Mas o faraó se recusou a atender ao pedido de Moisés. Então, Deus enviou uma série de pragas sobre o Egito, como forma de pressionar o faraó a libertar o povo. Foram dez pragas no total, que causaram muita destruição e sofrimento no Egito.
Finalmente, o faraó cedeu e permitiu que os hebreus deixassem o Egito. Eles partiram apressadamente, levando consigo apenas o necessário para a jornada. Mas Deus ainda tinha uma última prova para eles: o Mar Vermelho. Quando os egípcios perceberam que os hebreus haviam fugido, decidiram persegui-los. Mas Deus abriu o Mar Vermelho, permitindo que os hebreus passassem a pé enxuto. Quando os egípcios tentaram atravessar, as águas se fecharam sobre eles, afogando todos.
Assim, os hebreus finalmente estavam livres da escravidão no Egito. Eles seguiram em direção à Terra Prometida, onde poderiam viver em liberdade e adorar a Deus como quisessem. Mas antes disso, Deus ordenou que eles celebrassem a Páscoa do Senhor, em memória da sua libertação. Eles deveriam sacrificar um cordeiro e comer pão sem fermento, como forma de lembrar a pressa com que tiveram que deixar o Egito.
Desde então, a celebração da Páscoa se tornou uma tradição entre os judeus. Eles se reúnem em família para comer o cordeiro e o pão sem fermento, lembrando da libertação do povo hebreu do Egito. Eles também fazem uma série de orações e cantos, agradecendo a Deus por terem sido libertados da escravidão. É uma celebração muito importante para o povo judeu, que mantém viva a memória da sua história e da sua fé.
Versões
— Guardem o mês de abibe e celebrem a Páscoa do Senhor , seu Deus, porque, no mês de abibe, o Senhor , seu Deus, os tirou do Egito, de noite.
Moisés disse ao povo: — Comemorem a Festa da Páscoa em honra de Deus, no mês de abibe , pois foi numa noite desse mês que o Senhor , nosso Deus, tirou vocês do Egito.