Atos 7:43
Ao invés disso, levantaram o santuário de Moloque e a estrela do seu deus Renfã, ídolos que vocês fizeram para adorar! Portanto, eu os enviarei para o exílio, para além da Babilônia’.
Significado de Atos 7:43
Moloque era um deus pagão adorado pelos amonitas e moabitas.
O santuário de Moloque era um local onde os amonitas e moabitas ofereciam sacrifícios humanos em honra a este deus.
Renfã é outro nome para o deus pagão Saturno.
A estrela de Renfã era um símbolo associado à adoração de Saturno.
Os israelitas adoravam Moloque e Renfã por influência dos povos vizinhos, que praticavam essas religiões pagãs.
"Enviar para o exílio, para além da Babilônia" significa que os israelitas seriam levados como prisioneiros para a Babilônia, como castigo por sua idolatria.
Este versículo é parte do discurso de Estêvão, um dos primeiros diáconos da igreja cristã primitiva.
O contexto histórico deste versículo é a história de Israel, desde a época dos patriarcas até a chegada de Jesus Cristo.
Este versículo faz parte do discurso de Estêvão, que está relembrando a história de Israel e confrontando os líderes religiosos judeus com sua responsabilidade pela morte de Jesus.
A mensagem principal deste versículo é que a idolatria é uma prática abominável aos olhos de Deus e traz consequências graves para aqueles que a praticam.
Explicação de Atos 7:43
A Adoração aos Ídolos: A História da Condenação Divina
Na narrativa bíblica, há diversos relatos sobre a adoração a deuses pagãos por parte do povo de Israel. O versículo em questão, Atos 7:43, é uma referência direta a essa prática, que era condenada pelos profetas e líderes religiosos da época.
Segundo a história, o povo de Israel, em diversos momentos de sua trajetória, se desviou da adoração ao Deus verdadeiro e passou a cultuar ídolos e deuses pagãos. Um desses ídolos era Moloque, uma divindade que exigia sacrifícios humanos. Outro era Renfã, cuja adoração envolvia a veneração de uma estrela.
Essa prática de adoração a ídolos era vista como uma grave ofensa ao Deus de Israel, que havia se revelado como o único e verdadeiro Deus. Por isso, os profetas e líderes religiosos condenavam essa prática e alertavam o povo sobre as consequências de se desviar da adoração ao Deus verdadeiro.
No versículo em questão, o autor de Atos está se referindo a um discurso proferido por Estêvão, um dos primeiros líderes da igreja cristã. Nesse discurso, Estêvão está relembrando a história do povo de Israel e apontando para a chegada de Jesus como o cumprimento das promessas feitas por Deus ao longo dos séculos.
Ao mencionar a adoração a Moloque e Renfã, Estêvão está mostrando como o povo de Israel, ao longo de sua história, se desviou da adoração ao Deus verdadeiro e se entregou à idolatria. Ele está alertando os seus ouvintes sobre as consequências desse desvio, que incluem o exílio e a destruição do templo em Jerusalém.
O versículo em si é uma citação de Amós 5:25-27, em que o profeta Amós denuncia a adoração a ídolos por parte do povo de Israel. Ao citar esse versículo, Estêvão está mostrando que a condenação divina à idolatria não é algo novo, mas faz parte da tradição profética de Israel.
Em resumo, o versículo Atos 7:43 é uma referência à prática de adoração a ídolos por parte do povo de Israel, que era condenada pelos profetas e líderes religiosos da época. O autor de Atos, ao citar esse versículo, está mostrando como essa prática foi uma das causas do exílio e da destruição do templo em Jerusalém. Mais do que isso, ele está alertando os seus ouvintes sobre as consequências do desvio da adoração ao Deus verdadeiro.
Versões
Não é verdade que vocês levantaram o tabernáculo de Moloque e a estrela de Renfã, o deus de vocês, imagens que vocês fizeram para as adorar? Por isso, vou mandar vocês ao exílio para além da Babilônia."
Vocês carregaram a barraca do deus Moloque e também a imagem da estrela de Raifã , o deus de vocês. Esses eram ídolos que vocês tinham feito para adorar. Por isso vou mandar vocês para além da Babilônia.”