Salmos 78:38
Contudo, ele foi misericordioso; perdoou-lhes as maldades e não os destruiu. Vez após vez conteve a sua ira, sem despertá-la totalmente.
Significado de Salmos 78:38
O "ele" se refere a Deus.
"Eles" se referem ao povo de Israel.
O povo de Israel cometeu uma série de pecados contra Deus, incluindo a idolatria e a rebelião.
O povo de Israel merecia ser destruído por causa de sua desobediência e infidelidade a Deus.
"Ele" conteve sua ira muitas vezes.
"Ele" não despertou sua ira totalmente porque é misericordioso e paciente.
O contexto histórico dessa passagem é a história de Israel desde sua libertação do Egito até sua entrada na Terra Prometida.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a misericórdia e a paciência de Deus.
O significado teológico dessa passagem é que Deus é misericordioso e paciente com seu povo, mesmo quando eles pecam e se afastam dele.
Essa passagem pode ser aplicada à nossa vida hoje, lembrando-nos da misericórdia e paciência de Deus conosco e incentivando-nos a sermos mais fiéis a ele.
Explicação de Salmos 78:38
A história da misericórdia divina: como Deus conteve sua ira e perdoou o povo
O versículo em questão faz parte do Salmo 78, que é um dos mais longos do livro de Salmos. Ele é um poema que conta a história do povo de Israel desde a sua saída do Egito até a conquista da Terra Prometida. O objetivo do Salmo é ensinar a importância de se lembrar das obras de Deus e de obedecer aos seus mandamentos.
No versículo 38, o salmista destaca a misericórdia de Deus para com o povo de Israel. Mesmo diante das maldades e rebeldias do povo, Deus não os destruiu completamente. Pelo contrário, ele perdoou as suas transgressões e conteve a sua ira, sem despertá-la totalmente.
Essa história de misericórdia pode ser vista em diversos momentos da história de Israel. Um exemplo é a rebelião de Coré, Datã e Abirão, que se opuseram a Moisés e Arão e foram castigados por Deus com a morte. No entanto, Deus poupou o restante do povo, que poderia ter sido destruído junto com os rebeldes.
Outro exemplo é a história do bezerro de ouro, em que o povo de Israel se desviou da adoração a Deus e fez um ídolo para si mesmo. Deus poderia ter destruído o povo nesse momento, mas Moisés intercedeu por eles e Deus poupou a sua vida.
Esses exemplos mostram como a misericórdia de Deus é uma constante na história de Israel. Mesmo quando o povo se desviava e se rebelava, Deus sempre estava disposto a perdoar e a dar uma nova chance.
No entanto, essa misericórdia não era ilimitada. O Salmo 78 também destaca como o povo de Israel continuou a pecar e a se rebelar contra Deus, mesmo diante de tantos sinais e maravilhas. Por fim, Deus permitiu que o povo fosse levado cativo para a Babilônia, como um castigo pelos seus pecados.
A história da misericórdia divina é uma lição para todos nós. Ela nos ensina que Deus é um Deus de amor e de perdão, que está sempre disposto a nos perdoar e a nos dar uma nova chance. No entanto, também nos lembra que a nossa rebelião e o nosso pecado têm consequências, e que precisamos estar sempre vigilantes para não nos desviar do caminho de Deus.
Versões
Ele, porém, que é misericordioso, perdoa a iniquidade e não destrói; muitas vezes desvia a sua ira e não desperta toda a sua indignação.
Porém Deus teve misericórdia do seu povo. Ele não os destruiu, mas perdoou os seus pecados. Muitas vezes parou com a sua ira e não se deixou levar pelo seu furor.
