Salmos 69:14

14

Tira-me do atoleiro, não me deixes afundar; liberta-me dos que me odeiam e das águas profundas.

Significado do Versículo

O Salmo 69 é um salmo de lamentação que descreve a angústia do autor diante da perseguição e da hostilidade dos seus inimigos.

O autor do Salmo 69 é desconhecido, mas alguns estudiosos acreditam que pode ser Davi ou Jeremias.

Os "que me odeiam" são os inimigos do autor, que estão tentando prejudicá-lo de alguma forma.

"Atoleiro" no Salmo 69:14 pode se referir a uma situação difícil ou complicada da qual o autor precisa ser resgatado.

"Águas profundas" no Salmo 69:14 pode se referir a uma situação perigosa ou ameaçadora da qual o autor precisa ser salvo.

O pedido "tira-me" no Salmo 69:14 é um apelo para que Deus intervenha e ajude o autor a sair da situação difícil em que se encontra.

O autor do Salmo 69:14 pede para ser libertado dos que o odeiam porque eles estão causando sofrimento e dor em sua vida.

Deus pode ajudar o autor do Salmo 69:14 a sair do atoleiro através de sua intervenção divina e providência.

O Salmo 69:14 nos ensina a confiar em Deus em momentos difíceis e a pedir sua ajuda quando estamos enfrentando situações desafiadoras.

Podemos aplicar o Salmo 69:14 em nossas vidas hoje, pedindo a Deus para nos ajudar em nossas dificuldades e confiando em sua providência para nos libertar dos nossos problemas.

Explicação de Salmos 69:14

A História da Súplica por Libertação da Aflição e do Ódio

Em um momento de grande aflição e perseguição, o salmista clama por ajuda divina em meio a um atoleiro de dificuldades. Ele pede para ser tirado desse lugar de lama e desespero, para não afundar ainda mais. O salmista se sente cercado por inimigos que o odeiam e desejam o seu mal, e por águas profundas que ameaçam engoli-lo. É nesse contexto de dor e angústia que surge a súplica do Salmo 69:14.

A história por trás dessa referência bíblica é incerta, mas é possível que ela tenha sido escrita por Davi, o rei de Israel, em um momento de grande perseguição. Davi enfrentou muitos inimigos ao longo de sua vida, desde o gigante Golias até seu próprio filho Absalão, que se rebelou contra ele. Além disso, o rei também passou por momentos de grande tristeza e arrependimento, como quando cometeu adultério com Bate-Seba e mandou matar seu marido Urias.

Independentemente de quem tenha escrito o Salmo 69:14, é possível identificar nele uma profunda expressão de dor e sofrimento. O salmista se sente completamente cercado por inimigos que o odeiam e desejam o seu mal, e por águas profundas que ameaçam engoli-lo. Ele se sente impotente diante dessas dificuldades, e clama por ajuda divina para ser libertado desse lugar de aflição.

A imagem do atoleiro é especialmente poderosa nesse contexto, pois ela evoca a ideia de um lugar escuro e sujo, onde é fácil se perder e afundar. O salmista se sente preso nesse lugar, sem forças para se libertar sozinho. Ele precisa da ajuda de Deus para ser tirado desse lugar de lama e desespero.

Além disso, o salmista também pede para ser libertado dos que o odeiam. Essa é uma referência clara aos seus inimigos, que o perseguem e desejam o seu mal. O salmista se sente ameaçado por essas pessoas, e pede para ser libertado do ódio e da maldade que elas representam.

Por fim, o salmista também clama por libertação das águas profundas. Essa imagem pode ser interpretada de diversas maneiras, mas é possível que ela represente as dificuldades e os perigos que o salmista enfrenta. As águas profundas podem ser uma metáfora para os obstáculos que ele precisa superar para alcançar a libertação e a paz.

Em resumo, o Salmo 69:14 é uma súplica por libertação da aflição e do ódio. O salmista se sente preso em um atoleiro de dificuldades, cercado por inimigos que o odeiam e por águas profundas que ameaçam engoli-lo. Ele clama por ajuda divina para ser tirado desse lugar de lama e desespero, e para ser libertado do ódio e da maldade que o cercam. É uma expressão profunda de dor e sofrimento, mas também de esperança e confiança em Deus.

Versões

14

livra-me do lamaçal, para que eu não me afunde; que eu seja salvo dos que me odeiam e das profundezas das águas.

14

Não me deixes afundar na lama. Livra-me dos meus inimigos e das águas profundas da morte.