Salmos 68:30
Repreende a fera entre os juncos, a manada de touros entre os bezerros das nações. Humilhados, tragam barras de prata. Espalha as nações que têm prazer na guerra.
Significado do Versículo
"Repreende a fera entre os juncos" pode ser interpretado como uma referência a um inimigo poderoso e perigoso que precisa ser controlado ou derrotado.
Os touros e bezerros das nações podem representar exércitos ou líderes militares que ameaçam a paz e a segurança.
"Humilhados, tragam barras de prata" pode significar que os inimigos derrotados devem pagar tributo ou reparação pelos danos causados.
As nações que têm prazer na guerra devem ser espalhadas para que a paz possa ser estabelecida e mantida.
O contexto histórico deste salmo é incerto, mas pode estar relacionado a uma vitória militar ou a um evento nacional significativo.
O autor deste salmo é desconhecido, mas é atribuído a Davi em algumas tradições judaicas.
O propósito deste salmo pode ser louvar a Deus por sua proteção e ajuda em tempos de guerra ou conflito.
Este salmo pode nos lembrar que Deus é nosso protetor e defensor em tempos de perigo e que devemos confiar nele em todas as circunstâncias.
"Juncos" pode se referir a uma vegetação densa e difícil de navegar, simbolizando a dificuldade de enfrentar um inimigo poderoso.
A mensagem central deste salmo é que Deus é um Deus de justiça e proteção, que está do lado dos justos e derrotará os inimigos.
Explicação de Salmos 68:30
A história por trás da passagem bíblica que fala sobre a repreensão da fera entre os juncos e a manada de touros entre os bezerros das nações é uma história de guerra e conquista.
De acordo com a tradição judaica, o Salmo 68 foi escrito pelo Rei Davi após sua vitória sobre os filisteus. Ele teria composto o salmo como uma forma de agradecer a Deus por ter ajudado seu exército a vencer a batalha.
No versículo em questão, Davi pede a Deus que repreenda as nações inimigas que se opõem a Israel. Ele usa a imagem de animais selvagens, como feras e touros, para descrever os exércitos inimigos que ameaçam a segurança de seu povo.
Davi também pede que essas nações sejam humilhadas e que tragam barras de prata como tributo. Isso era uma prática comum na época, em que os vencedores de uma guerra exigiam que os perdedores pagassem um tributo em forma de dinheiro ou bens materiais.
Por fim, Davi pede a Deus que espalhe as nações que têm prazer na guerra. Ele acredita que a paz só pode ser alcançada se os inimigos de Israel forem derrotados e se renderem ao poder de Deus.
Essa passagem bíblica é um exemplo do uso simbólico de imagens e metáforas na literatura bíblica. Davi usa a imagem de animais selvagens para descrever os exércitos inimigos, mas também usa a imagem de barras de prata como uma forma de mostrar que a guerra não é apenas uma questão de poder militar, mas também uma questão de riqueza e recursos.
Além disso, o Salmo 68 é um exemplo da importância da religião na vida política e militar dos antigos israelitas. Davi acreditava que sua vitória sobre os filisteus não era apenas uma questão de habilidade militar, mas também uma bênção de Deus. Ele compôs o Salmo 68 como uma forma de agradecer a Deus por sua ajuda e para lembrar seu povo da importância da fé em momentos de guerra e conflito.
Em resumo, o versículo que fala sobre a repreensão da fera entre os juncos e a manada de touros entre os bezerros das nações é uma passagem bíblica que fala sobre a guerra e a conquista. Davi usa imagens simbólicas para descrever os exércitos inimigos e pede a Deus que os derrote e humilhe. O Salmo 68 é um exemplo da importância da religião na vida política e militar dos antigos israelitas e da crença na ajuda divina em momentos de conflito.
Versões
Reprime a fera dos canaviais, a multidão dos fortes como touros e dos povos com novilhos, pisando sobre os que cobiçam barras de prata. Dispersa os povos que têm prazer na guerra.
repreende o Egito, aquela fera dos canaviais. Ó Deus, repreende as nações, aquela manada de touros com os seus bezerros, até que elas se curvem e te ofereçam a sua prata! Espalha os povos que gostam de fazer guerra.