Salmos 36:2

2

Ele se acha tão importante, que não percebe nem rejeita o seu pecado.

Salmos 36:2

Significado de Salmos 36:2

O "ele" mencionado nesta passagem bíblica se refere a uma pessoa que se acha tão importante que não percebe ou rejeita seus próprios pecados.

Reconhecer nossos pecados é importante porque nos ajuda a crescer espiritualmente e a nos aproximar de Deus.

"Não perceber" o pecado significa não reconhecer que estamos fazendo algo errado ou não estar ciente das consequências de nossas ações.

Podemos rejeitar nossos pecados confessando-os a Deus, arrependendo-nos e buscando mudança.

Algumas pessoas acham difícil reconhecer seus próprios pecados porque têm orgulho ou medo de serem julgadas.

O perigo de não reconhecer nossos pecados é que podemos continuar a pecar e nos afastar de Deus.

Podemos nos tornar mais conscientes de nossos próprios pecados através da oração, meditação e auto-reflexão.

A Bíblia enfatiza a importância do arrependimento como um caminho para a salvação e a reconciliação com Deus.

Podemos lidar com a vergonha e a culpa que sentimos por nossos pecados através da confissão, do perdão e do amor de Deus.

A partir desta passagem bíblica, podemos aprender que a graça de Deus é suficiente para nos perdoar e nos libertar de nossos pecados, se estivermos dispostos a reconhecê-los e a nos arrepender.

Explicação de Salmos 36:2

A arrogância que cega os olhos para os próprios erros

O livro dos Salmos é uma coletânea de cânticos e orações que expressam os mais diversos sentimentos humanos diante de Deus. Entre eles, o Salmo 36 traz uma reflexão sobre a bondade divina e a maldade humana. Em um dos versículos, o autor afirma que o pecador se acha tão importante que não percebe nem rejeita o seu pecado.

Essa referência bíblica é um alerta sobre a arrogância que cega os olhos para os próprios erros. O pecado é uma escolha que cada pessoa faz, mas muitas vezes a vaidade e a autoconfiança impedem que se reconheça a necessidade de arrependimento e mudança de comportamento. O orgulho é uma armadilha perigosa que leva à queda e ao afastamento de Deus.

A história por trás desse versículo é a trajetória de muitos personagens bíblicos e também de pessoas comuns ao longo da história. Desde Adão e Eva, que desobedeceram a Deus por acreditarem que sabiam o que era melhor para si, até os fariseus que se consideravam superiores aos demais e desprezavam Jesus, a arrogância tem sido um obstáculo para a vida espiritual.

No Antigo Testamento, o rei Saul é um exemplo de alguém que se deixou levar pelo orgulho e acabou perdendo o favor de Deus. Ele foi escolhido para ser o primeiro rei de Israel, mas aos poucos foi se afastando dos mandamentos divinos e tomando decisões baseadas em sua própria vontade. Quando o profeta Samuel o repreendeu por ter desobedecido a Deus, Saul tentou justificar suas ações e não se arrependeu verdadeiramente. Isso resultou em sua queda e na escolha de um novo rei, Davi, que reconhecia sua fraqueza e dependência de Deus.

No Novo Testamento, a figura do fariseu é um exemplo de alguém que se achava tão importante que não percebia seus próprios pecados. Em uma das parábolas contadas por Jesus, um fariseu e um publicano foram orar no templo. O fariseu agradeceu a Deus por não ser como os demais homens, enquanto o publicano reconheceu sua condição de pecador e pediu perdão. Jesus afirmou que o publicano foi justificado por Deus, enquanto o fariseu não.

A referência bíblica Salmos 36:2 é um convite à humildade e ao arrependimento. Reconhecer os próprios erros é o primeiro passo para a reconciliação com Deus e com o próximo. Aqueles que se acham tão importantes que não percebem seus pecados estão fadados à queda e à separação de Deus. Por outro lado, aqueles que reconhecem sua fraqueza e dependência de Deus são exaltados por Ele e recebem a graça da salvação.

Versões

Bíblia NAA
2

Porque a transgressão o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniquidade não há de ser descoberta, nem detestada.

Bíblia NTLH
2

Ele se julga muito importante e pensa que Deus não descobrirá o seu pecado e não o condenará.