Salmos 22:27
Todos os confins da terra se lembrarão e se voltarão para o Senhor, e todas as famílias das nações se prostrarão diante dele,
Significado de Salmos 22:27
Todos os confins da terra e todas as famílias das nações.
Refere-se a todas as partes do mundo.
Refere-se a todas as pessoas de todas as culturas e etnias.
Para adorá-lo e reconhecer sua soberania.
É uma forma de reconhecer a grandeza e poder de Deus.
Através da oração, leitura da Bíblia, participação na igreja e seguindo seus mandamentos.
Compartilhando o amor de Deus e testemunhando sobre sua bondade e graça.
As nações e famílias são chamadas a adorar o Senhor juntas e em unidade.
A igreja é chamada a levar a mensagem do evangelho a todas as nações e ajudar as pessoas a se lembrarem e voltarem para o Senhor.
Essa passagem nos lembra da importância da adoração e serviço ao Senhor, bem como da nossa responsabilidade de compartilhar sua mensagem com outras pessoas.
Explicação de Salmos 22:27
A Profecia da Adoração Universal: Como um Salmo Antigo Prevê a Unidade do Mundo
O Salmo 22 é um dos mais conhecidos da Bíblia, especialmente por causa de sua descrição detalhada da crucificação de Jesus Cristo. No entanto, uma de suas passagens menos comentadas é a que fala sobre a adoração universal a Deus. No versículo 27, o salmista afirma que todos os povos da terra se lembrarão do Senhor e se prostrarão diante dele. Essa profecia é notável por sua visão de um mundo unido em adoração, algo que ainda não foi completamente realizado.
A história por trás desse versículo começa com o próprio salmista, que é desconhecido. Alguns estudiosos acreditam que ele pode ter sido Davi, o famoso rei de Israel, enquanto outros sugerem que foi escrito por um profeta ou sacerdote. Independentemente de sua autoria, o Salmo 22 é uma expressão profunda de dor e confiança em Deus, que é capaz de salvar mesmo no meio do sofrimento.
No versículo 27, o salmista amplia sua visão para além de sua própria experiência e contempla um futuro em que todas as nações reconhecerão a grandeza de Deus. Essa ideia de uma adoração universal não era comum na época em que o Salmo 22 foi escrito, pois cada povo tinha seus próprios deuses e rituais. No entanto, o salmista acredita que Deus é o Senhor de toda a terra e que, eventualmente, todos reconhecerão isso.
Ao longo dos séculos, essa profecia foi lembrada por muitos líderes religiosos e políticos. Por exemplo, o rei Salomão, filho de Davi, orou para que Deus ouvisse as orações de estrangeiros que viessem adorá-lo no templo em Jerusalém (1 Reis 8:41-43). Mais tarde, o profeta Isaías também falou sobre a adoração universal, dizendo que Deus seria um refúgio para todos os povos (Isaías 25:4) e que a luz de Deus brilharia sobre todas as nações (Isaías 60:1-3).
No Novo Testamento, a visão do salmista é ampliada ainda mais. Jesus Cristo, que foi crucificado de acordo com a descrição do Salmo 22, é retratado como o salvador de todas as nações. Em seu ministério, ele se preocupou com os marginalizados e excluídos, incluindo estrangeiros e gentios. Depois de sua morte e ressurreição, seus seguidores se espalharam pelo mundo, levando a mensagem de salvação a todos os povos.
Hoje, a visão do salmista ainda não foi completamente realizada. Ainda há divisões entre as nações e religiões, e muitas pessoas não reconhecem a Deus como Senhor de toda a terra. No entanto, a profecia do Salmo 22 continua a inspirar aqueles que buscam a unidade e a paz. Acreditamos que um dia todas as famílias das nações se prostrarão diante do Senhor, em adoração e reconhecimento de sua grandeza.
Versões
Os confins da terra se lembrarão do Senhor e a ele se converterão; diante dele se prostrarão todas as famílias das nações.
Todas as nações lembrarão de Deus, o Senhor , todos os povos da terra se voltarão para ele, e todas as raças o adorarão.