Salmos 18:37
Persegui os meus inimigos e os alcancei; e não voltei enquanto não foram destruídos.
Significado de Salmos 18:37
A Bíblia ensina a amar e perdoar os inimigos.
Jesus ensinou a amar e perdoar os inimigos.
Deus não aprova a vingança.
Os inimigos podem ser pessoas que nos prejudicam ou forças espirituais malignas.
É importante entender o contexto histórico e cultural em que o Salmo foi escrito.
Devemos buscar a reconciliação e o perdão, em vez de vingança.
Isso significa que o autor não desistiu até que seus inimigos fossem derrotados.
Devemos deixar a justiça nas mãos de Deus.
Devemos buscar a paz e a reconciliação, em vez de vingança.
A mensagem principal é que Deus é nosso protetor e nos ajuda a superar nossos inimigos.
Explicação de Salmos 18:37
A história da busca implacável por vingança
Um dos versículos mais controversos da Bíblia, Salmos 18:37, é frequentemente citado como uma justificativa para a vingança. A passagem fala sobre perseguir os inimigos até que sejam destruídos, sem dar espaço para o perdão ou a misericórdia. Mas qual é a história por trás dessa referência?
O Salmo 18 é uma ode de Davi ao Senhor por tê-lo livrado das mãos de seus inimigos, especialmente do rei Saul. Davi, que havia sido ungido por Samuel como o futuro rei de Israel, foi perseguido implacavelmente por Saul, que via nele uma ameaça ao seu reinado. Davi teve que fugir para as montanhas, esconder-se em cavernas e lutar contra os filisteus para sobreviver.
No Salmo 18, Davi descreve como o Senhor o resgatou das águas profundas, o livrou das cordas da morte e o protegeu dos seus inimigos. Ele fala sobre como o Senhor é a sua rocha, a sua fortaleza, o seu escudo e a sua salvação. E então, no versículo 37, ele diz: "Persegui os meus inimigos e os alcancei; e não voltei enquanto não foram destruídos."
Essa frase pode parecer cruel e sanguinária, mas é preciso entender o contexto em que foi escrita. Davi não estava falando sobre uma vingança pessoal, mas sobre uma luta pelo seu direito ao trono de Israel. Ele não estava perseguindo inimigos aleatórios, mas aqueles que o haviam perseguido e tentado matá-lo. E ele não estava buscando vingança por si mesmo, mas por causa da promessa que Deus havia feito a ele e a seu povo.
Além disso, é importante lembrar que o Antigo Testamento foi escrito em uma época em que a justiça era vista de forma diferente da que vemos hoje. Naquela época, a vingança era considerada uma forma legítima de fazer justiça, desde que fosse proporcional ao dano causado. A ideia de perdoar os inimigos e amar os que nos odeiam era algo revolucionário e difícil de ser compreendido.
No entanto, isso não significa que devemos tomar esse versículo como uma licença para a vingança. Jesus Cristo, que veio para cumprir a lei e os profetas, nos ensinou a amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem. Ele nos mostrou que a verdadeira justiça não é aquela que busca retribuição, mas aquela que busca a restauração e a reconciliação.
Em resumo, a história por trás de Salmos 18:37 é a história de um homem que lutou por seus direitos e foi protegido pelo Senhor. É uma história de confiança na providência divina e de gratidão pelo livramento. Mas também é uma história que nos desafia a repensar nossa compreensão da justiça e da vingança, à luz do ensinamento de Jesus Cristo.
Versões
Persegui os meus inimigos e os alcancei, e só voltei depois de ter acabado com eles.
Persigo esses inimigos e os pego de surpresa; não paro até acabar com eles.