Rute 2:13

A gratidão de Rute: a história da serva que encontrou acolhimento

Rute era uma jovem viúva que havia deixado sua terra natal para seguir sua sogra, Noemi, até Belém. Lá, ela se dedicava a colher espigas nos campos para garantir o sustento delas duas. Foi em um desses dias de trabalho que ela conheceu Boaz, um parente distante de Noemi e dono do campo onde ela estava colhendo.

Boaz foi gentil com Rute desde o primeiro momento, dando-lhe permissão para colher mais espigas do que o normal e instruindo seus trabalhadores a não a incomodarem. Ele também a convidou para se juntar a seus trabalhadores durante a refeição, oferecendo-lhe pão e vinho.

Rute ficou surpresa e grata com a generosidade de Boaz. Ela sabia que, como uma viúva estrangeira, não tinha muitos direitos ou privilégios naquela sociedade. Mas Boaz a tratou com respeito e compaixão, e isso a encorajou.

Foi então que Rute disse a famosa frase registrada em Rute 2:13. Ela agradeceu a Boaz por seu acolhimento e por ter dado a ela ânimo e encorajamento. Ela sabia que não merecia tanta bondade, mas mesmo assim Boaz a tratou como uma pessoa valiosa e digna.

Essa atitude de Boaz foi importante não apenas para Rute, mas também para Noemi. Ela viu em Boaz um possível redentor para a família, alguém que poderia garantir sua segurança e bem-estar. Ela instruiu Rute a continuar trabalhando nos campos de Boaz, esperando que ele se tornasse um protetor para elas.

E assim, a história de Rute e Boaz continuou a se desenrolar. Eles se tornaram amigos e, eventualmente, se casaram. Rute, que havia sido uma viúva sem filhos, tornou-se mãe de um menino chamado Obed, que se tornou o avô do rei Davi.

A frase de Rute em Rute 2:13 é um testemunho de sua gratidão e humildade diante da bondade de Boaz. Mas é também um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, podemos encontrar acolhimento e encorajamento em pessoas que nos tratam com respeito e compaixão. E, às vezes, essas pessoas se tornam mais do que amigos - elas se tornam nossos protetores e redentores.