Romanos 9:14

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E então, que diremos? Acaso Deus é injusto? De maneira nenhuma!

Significado do Versículo

A passagem está inserida na carta de Paulo aos Romanos, em um contexto em que ele discute a relação entre a lei e a graça.

A pergunta é feita porque Paulo acabou de falar sobre a eleição divina e a rejeição de alguns povos, o que pode parecer injusto.

"De maneira nenhuma" significa que é impossível que Deus seja injusto.

Podemos entender a justiça de Deus como um atributo divino que se manifesta na sua santidade, na sua fidelidade às suas promessas e na sua imparcialidade.

A escolha humana é importante na justiça divina, pois Deus respeita a liberdade de cada pessoa e a responsabiliza por suas escolhas.

Podemos entender que a existência do mal no mundo não é culpa de Deus, mas resultado da escolha humana de se afastar dele. Deus permite o mal como consequência da liberdade humana, mas também age para redimir e transformar o mal em bem.

Essa passagem nos ensina que Deus é justo e que não há injustiça nele.

Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas cotidianas lembrando que Deus é justo e que podemos confiar nele em todas as circunstâncias.

A justiça de Deus está relacionada com a salvação, pois ele age de forma justa para salvar aqueles que o buscam e condenar aqueles que o rejeitam.

Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a justiça de Deus, como Salmos 89:14 e Isaías 45:21.

Explicação de Romanos 9:14

A reflexão sobre a justiça divina: a história por trás da referência bíblica que questiona a justiça de Deus

O versículo Romanos 9:14 é um dos mais conhecidos e citados da Bíblia, principalmente por sua reflexão sobre a justiça divina. Nele, Paulo questiona se Deus é injusto por escolher alguns indivíduos e não outros para a salvação. A resposta é enfática: "De maneira nenhuma!". Mas qual é a história por trás dessa referência bíblica?

Para entendermos a origem desse versículo, precisamos voltar ao contexto em que Paulo escreveu a carta aos Romanos. Na época, havia uma grande tensão entre judeus e gentios na igreja de Roma. Os judeus acreditavam que eram o povo escolhido por Deus e que, por isso, tinham mais direitos e privilégios do que os gentios. Já os gentios se sentiam excluídos e discriminados pelos judeus.

Diante desse cenário, Paulo escreveu a carta aos Romanos para mostrar que a salvação é para todos, judeus e gentios, e que não há distinção de pessoas diante de Deus. Ele argumenta que a justiça de Deus não está baseada em raça, nacionalidade ou mérito humano, mas sim na fé em Jesus Cristo.

No capítulo 9, Paulo aborda a questão da eleição divina, ou seja, a escolha de Deus de alguns indivíduos para a salvação. Ele cita o exemplo de Jacó e Esaú, filhos de Isaque, para mostrar que Deus escolheu Jacó, mesmo sendo o mais novo e menos valorizado na cultura da época. Isso mostra que a eleição divina não está baseada em mérito humano, mas sim na vontade de Deus.

Diante desse argumento, surge a pergunta: se Deus escolhe alguns e não outros para a salvação, isso não é injusto? Paulo responde que não, pois Deus é soberano e tem o direito de fazer o que quiser. Ele cita o exemplo de Faraó, que foi levantado por Deus para mostrar o seu poder, mesmo que isso tenha resultado em sua destruição.

Paulo conclui o capítulo 9 afirmando que a salvação não depende da vontade humana, mas sim da misericórdia de Deus. Ele mostra que tanto judeus quanto gentios são pecadores e precisam da graça divina para serem salvos. Ele cita o profeta Oséias para mostrar que Deus chama um povo que não era seu povo e uma nação que não era sua nação para serem seus filhos.

Assim, o versículo Romanos 9:14 é uma afirmação enfática da justiça de Deus diante da questão da eleição divina. Paulo mostra que Deus é soberano e tem o direito de escolher quem ele quiser para a salvação, sem que isso seja considerado injusto. Ele mostra que a salvação é para todos, judeus e gentios, e que não há distinção de pessoas diante de Deus.

Versões

14

Que diremos, então? Que Deus é injusto? De modo nenhum!

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O que vamos dizer, então? Que Deus é injusto? De modo nenhum!