Romanos 3:7

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Alguém pode alegar ainda: "Se a minha mentira ressalta a veracidade de Deus, aumentando assim a sua glória, por que sou condenado como pecador? "

Significado do Versículo

O contexto é a discussão de Paulo sobre a justificação pela fé em Cristo, em contraste com a justificação pelas obras da lei.

Alguém que está tentando justificar sua própria mentira.

A mentira pode se referir a qualquer tipo de falsidade ou engano.

A veracidade de Deus se refere à sua natureza como um Deus verdadeiro e fiel.

A mentira pode ressaltar a veracidade de Deus, pois a verdade de Deus é mais evidente quando contrastada com a falsidade humana.

Alguém poderia fazer essa alegação como uma tentativa de justificar sua própria mentira ou engano.

Essa pessoa seria condenada como pecadora porque a mentira é um pecado e viola a lei de Deus.

Aumentar a glória de Deus significa tornar sua grandeza e majestade mais evidentes para os outros.

Isso se relaciona com a salvação porque a justificação pela fé em Cristo é a única maneira de ser salvo, e não por meio de mentiras ou obras da lei.

A mensagem geral é que a mentira é um pecado e não pode ser justificada ou usada para aumentar a glória de Deus. A verdade e a justiça são fundamentais para a natureza de Deus e devem ser valorizadas acima de tudo.

Explicação de Romanos 3:7

A questão da condenação por mentir em prol da glória de Deus

Em Romanos 3:7, há uma pergunta intrigante que questiona a justiça divina diante da mentira. Afinal, se a mentira de alguém ressalta a veracidade de Deus e aumenta a sua glória, por que essa pessoa seria condenada como pecadora? Para entender o contexto dessa referência bíblica, é preciso voltar um pouco na história.

O livro de Romanos foi escrito pelo apóstolo Paulo para a igreja em Roma, que era composta tanto por judeus quanto por gentios convertidos ao cristianismo. Paulo aborda temas como a justificação pela fé, a lei e a graça, a salvação e a santificação. Em Romanos 3, ele começa a falar sobre a condição universal do pecado e a necessidade de todos serem justificados pela fé em Jesus Cristo.

Foi nesse contexto que Paulo mencionou a pergunta sobre a mentira em prol da glória de Deus. Ele estava refutando a ideia de que os judeus eram melhores do que os gentios por terem recebido a lei de Deus. Paulo argumentou que todos pecaram e carecem da glória de Deus, e que a lei não pode justificar ninguém, mas apenas mostrar o pecado.

Então, Paulo cita alguns salmos e provérbios para mostrar que a mentira é um pecado grave e que Deus é justo em condenar os mentirosos. Mas alguém poderia argumentar que, se a sua mentira ressalta a veracidade de Deus, então não deveria ser condenado. Essa é uma falácia comum, que tenta justificar o pecado com um suposto bem maior.

Paulo responde a essa pergunta com veemência, afirmando que a condenação dos mentirosos é justa e que a glória de Deus não depende da mentira. Ele diz que a justiça divina é confirmada pela nossa injustiça, mas isso não significa que devemos pecar para que a graça de Deus seja maior. Pelo contrário, devemos reconhecer o nosso pecado e buscar a justificação pela fé em Jesus Cristo.

Em resumo, a referência bíblica de Romanos 3:7 é uma pergunta retórica que reflete a tentação de justificar o pecado com um suposto bem maior. Paulo responde a essa pergunta com clareza, mostrando que a mentira é um pecado grave e que a justiça divina não depende da nossa injustiça. A mensagem central de Romanos 3 é que todos pecaram e carecem da glória de Deus, mas que a justificação pela fé em Jesus Cristo é a única solução para a nossa condição de pecadores.

Versões

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E, se a minha mentira faz com que aumente a verdade de Deus para a sua glória, por que ainda sou condenado como pecador?

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Mas digamos que a minha mentira faz com que a verdade de Deus fique mais clara, aumentando assim a glória dele. Nesse caso, por que é que devo ainda ser condenado como pecador?