Romanos 2:29
Não! Judeu é quem o é interiormente, e circuncisão é a operada no coração, pelo Espírito, e não pela lei escrita. Para estes o louvor não provém dos homens, mas de Deus.
Significado de Romanos 2:29
De acordo com Romanos 2:29, judeu é aquele que o é interiormente.
A circuncisão operada no coração é uma transformação espiritual que ocorre quando uma pessoa se arrepende de seus pecados e se entrega a Deus.
O Espírito opera a circuncisão no coração ao convencer a pessoa do pecado, da justiça e do juízo, e ao conceder a ela a fé em Jesus Cristo.
A circuncisão da lei escrita é um rito físico que os judeus realizavam como sinal de sua aliança com Deus, enquanto a circuncisão do coração é uma transformação espiritual que ocorre pela graça de Deus.
Aqueles que são circuncidados no coração são dignos de louvor.
Isso significa que a aprovação de Deus é mais importante do que a aprovação dos homens.
Essa passagem se relaciona com a salvação pela fé em Jesus Cristo ao mostrar que a verdadeira circuncisão é aquela que ocorre no coração, e não a circuncisão física.
Essa passagem não ensina que a lei não é importante. Ela ensina que a circuncisão da lei escrita não é suficiente para a salvação.
Essa passagem ensina que a circuncisão física não é importante para a salvação.
Essa passagem ensina que os gentios podem ser considerados judeus espirituais se forem circuncidados no coração.
Explicação de Romanos 2:29
A verdadeira identidade de um judeu: a história por trás de uma referência bíblica
O versículo em questão fala sobre a verdadeira identidade de um judeu, que não está relacionada apenas à sua descendência ou à prática da circuncisão, mas sim à sua relação com Deus. Essa ideia foi introduzida por Paulo de Tarso em sua carta aos Romanos, escrita no final do século I d.C.
Na época em que Paulo escreveu a carta, havia uma grande discussão entre os judeus e os cristãos sobre quem era o verdadeiro povo de Deus. Os judeus afirmavam que eram o povo escolhido por Deus por causa de sua descendência de Abraão e pela prática da circuncisão, enquanto os cristãos acreditavam que a salvação não dependia desses fatores, mas sim da fé em Jesus Cristo.
Paulo, que era judeu e se converteu ao cristianismo, argumentou que a verdadeira identidade de um judeu não está relacionada à sua descendência ou à prática da circuncisão, mas sim à sua relação com Deus. Ele afirmou que um verdadeiro judeu é aquele que tem um coração circuncidado, ou seja, que se submeteu a Deus e tem uma relação pessoal com Ele.
Essa circuncisão do coração não é feita pela lei escrita, mas sim pelo Espírito Santo, que transforma o coração do homem e o leva a obedecer a Deus. Essa ideia foi revolucionária na época, pois questionava a importância da lei escrita e da prática da circuncisão na vida religiosa.
Paulo também afirmou que aqueles que têm um coração circuncidado recebem o louvor de Deus, não dos homens. Isso significa que a verdadeira identidade de um judeu não está relacionada à aprovação dos outros, mas sim à sua relação com Deus.
Essa ideia foi muito importante para o desenvolvimento do cristianismo, pois abriu espaço para a inclusão de pessoas de diferentes origens e culturas na comunidade cristã. Não era mais necessário ser judeu ou praticar a circuncisão para ser aceito por Deus, mas sim ter um coração circuncidado e uma relação pessoal com Ele.
Hoje em dia, o versículo continua sendo uma referência importante para os cristãos, que buscam uma relação pessoal com Deus e entendem que a verdadeira identidade de um cristão não está relacionada à sua origem ou prática religiosa, mas sim à sua relação com Deus.
Versões
Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, pelo Espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede de seres humanos, mas de Deus.
Pelo contrário, o verdadeiro judeu é aquele que é judeu por dentro, aquele que tem o coração circuncidado; e isso é uma coisa que o Espírito de Deus faz e que a lei escrita não pode fazer. E o louvor que essa pessoa recebe não vem de seres humanos, mas vem de Deus.