Provérbios 27:7

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Quem está satisfeito despreza o mel, mas para quem tem fome até o amargo é doce.

Significado do Versículo

O provérbio significa que quando estamos satisfeitos com algo, não valorizamos mais o que antes nos parecia doce e agradável. Por outro lado, quando estamos famintos, qualquer coisa que sacie nossa fome é vista como algo bom e doce.

O autor do provérbio é Salomão, um dos reis de Israel e conhecido por sua sabedoria.

O provérbio faz parte do livro de Provérbios, que é uma coletânea de ensinamentos e conselhos para a vida.

"Quem está satisfeito" refere-se a alguém que já tem o suficiente e não precisa de mais nada.

"Despreza o mel" significa que o mel, que é doce e saboroso, não é mais valorizado por quem já está satisfeito.

"Para quem tem fome" refere-se a alguém que está carente de algo e precisa saciar essa necessidade.

"Até o amargo é doce" significa que quando estamos famintos, qualquer coisa que sacie nossa fome é vista como algo bom e doce, mesmo que seja algo que normalmente não gostamos.

Podemos aplicar esse provérbio em nossa vida lembrando-nos de valorizar o que temos e não nos deixar levar pela ganância e insatisfação. Também podemos lembrar-nos de ser gratos pelo que temos e não apenas focar no que falta.

Explicação de Provérbios 27:7

A sabedoria por trás da satisfação e da fome

Há um provérbio que diz que a satisfação é a morte do desejo. Mas será que isso é verdade? A Bíblia tem uma resposta para essa pergunta em Provérbios 27:7: "Quem está satisfeito despreza o mel, mas para quem tem fome até o amargo é doce."

Esse versículo é uma reflexão sobre a natureza humana e a forma como lidamos com nossos desejos e necessidades. Ele nos ensina que, quando estamos satisfeitos, perdemos o interesse pelas coisas que antes nos agradavam. O mel, que é um símbolo de doçura e prazer, se torna insignificante para quem já está saciado. Por outro lado, quando estamos com fome, qualquer coisa que possa saciar essa fome se torna valiosa, mesmo que seja amarga.

A história por trás desse provérbio é antiga e remonta aos tempos bíblicos. Naquela época, o mel era um dos alimentos mais apreciados e valorizados. Ele era considerado um presente dos deuses e era usado em cerimônias religiosas e festivais. No entanto, o mel era também um alimento escasso e caro, que nem todos podiam se dar ao luxo de ter. Por isso, ele era reservado para ocasiões especiais e para as pessoas mais ricas e influentes.

O provérbio de Provérbios 27:7 reflete essa realidade social e econômica. Ele nos ensina que, quando estamos satisfeitos, não valorizamos mais as coisas que antes eram preciosas para nós. O mel, que era um símbolo de riqueza e abundância, se torna insignificante para quem já tem o suficiente. Por outro lado, quando estamos com fome, qualquer coisa que possa saciar essa fome se torna valiosa, mesmo que seja amarga. Isso significa que a fome desperta em nós um desejo intenso e nos torna mais receptivos a coisas que antes não nos agradavam.

No entanto, esse provérbio não se limita apenas ao sentido literal do mel e da fome. Ele também pode ser interpretado de forma mais ampla, como uma reflexão sobre a natureza humana e a forma como lidamos com nossos desejos e necessidades. Ele nos ensina que a satisfação pode nos tornar complacentes e nos fazer perder o interesse pelas coisas que antes nos motivavam. Por outro lado, a fome pode nos tornar mais determinados e nos fazer valorizar mais as coisas que antes não nos agradavam.

Em resumo, o provérbio de Provérbios 27:7 nos ensina que a satisfação e a fome são duas forças opostas que moldam nossa percepção do mundo. Quando estamos satisfeitos, desprezamos o mel, mas quando estamos com fome, até o amargo se torna doce. Essa é uma lição valiosa que podemos aplicar em nossas vidas, tanto no sentido literal como no sentido figurado. Ela nos ensina a valorizar o que temos, mas também a manter vivo o desejo de buscar mais e melhor.

Versões

7

Quem está farto pisa o favo de mel, mas para o faminto até o amargo é doce.

7

Quem está com o estômago cheio rejeita até o mel; mas, para quem está com fome, até a comida amarga é doce.