A Oferta

Há muito tempo, no alvorecer da humanidade, havia dois irmãos, Abel e Caim, filhos de Adão e Eva. Abel era um pastor de ovelhas, enquanto Caim trabalhava a terra como agricultor. Ambos eram dedicados ao seu trabalho e viviam em harmonia, mas a verdadeira prova de sua fé e devoção estava por vir.

Um dia, Abel decidiu fazer uma oferta a Deus. Ele escolheu as melhores e mais gordas ovelhas de seu rebanho, aquelas que eram um símbolo de sua dedicação e trabalho árduo, e as ofereceu a Deus como um ato de adoração e gratidão. Abel não fez isso por obrigação ou por medo, mas por um profundo amor e respeito pelo Criador.

Por outro lado, Caim também decidiu fazer uma oferta. Ele pegou alguns dos frutos da terra que ele tinha cultivado. No entanto, ao contrário de Abel, Caim não escolheu os melhores frutos. Ele pegou apenas o que era conveniente, sem dar muita importância à qualidade de sua oferta.

Deus, em Sua infinita sabedoria e justiça, olhou para as ofertas dos dois irmãos. Ele aceitou a oferta de Abel, pois viu a sinceridade e a generosidade em seu coração. Abel não poupou esforços para oferecer o melhor que tinha. No entanto, Deus não aceitou a oferta de Caim. Ele viu que Caim não tinha dado o melhor de si, e que sua oferta não era um verdadeiro reflexo de sua fé e devoção.

Caim ficou furioso e com inveja de seu irmão. Ele não conseguia entender por que Deus havia aceitado a oferta de Abel e rejeitado a sua. Em vez de reconhecer seu erro e se esforçar para melhorar, Caim permitiu que sua raiva e inveja o consumissem, levando-o a cometer o terrível ato de matar seu próprio irmão.

A história de Abel e Caim é uma poderosa lição sobre a importância da oferta na fé. Deus não olha para a quantidade ou para a aparência externa da oferta, mas para a intenção e o coração daquele que oferece. Abel ofereceu o melhor que tinha com um coração puro e generoso, enquanto Caim ofereceu menos do que podia com um coração relutante e egoísta.

Esta história nos lembra que devemos dar o melhor de nós em tudo o que fazemos, seja no trabalho, na adoração ou nas relações com os outros. A verdadeira oferta não é medida pelo seu valor material, mas pelo amor, dedicação e sacrifício que ela representa.