Números 7:45

45

um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;

Números 7:45

Significado de Números 7:45

Números 7:45 faz parte do relato da consagração do Tabernáculo, que foi um local sagrado construído pelos israelitas durante a sua jornada no deserto.

Na Bíblia, a palavra "holocausto" se refere a um sacrifício em que todo o animal é queimado no altar como oferta a Deus.

Os sacrifícios de animais eram uma forma de adoração e devoção a Deus, e também serviam como uma forma de expiação dos pecados.

Um novilho é um bovino jovem, um carneiro é um ovino adulto e um cordeiro é um ovino jovem.

Deus ordenava que os israelitas oferecessem esses animais como holocausto como uma forma de demonstrar sua devoção e submissão a Ele.

O novilho, o carneiro e o cordeiro eram animais considerados puros e sem defeitos, simbolizando a perfeição e a pureza que Deus exige de seus adoradores.

Os israelitas realizavam o sacrifício de animais seguindo um ritual específico, que envolvia a imolação do animal, a aspersão do sangue no altar e a queima da carne.

O holocausto era uma prática central na religião judaica, simbolizando a submissão e a devoção a Deus.

Com a construção do Templo de Jerusalém, o sacrifício de animais passou a ser realizado exclusivamente nesse local, tornando-se ainda mais importante na vida religiosa dos israelitas.

O sacrifício de animais era visto como uma forma de expiação dos pecados, uma vez que o sangue do animal oferecido no altar simbolizava a purificação do pecador.

Explicação de Números 7:45

A Oferta de Três Animais para o Sacrifício no Antigo Testamento

No Antigo Testamento, a oferta de sacrifício era uma prática comum para purificar o pecado e agradar a Deus. Uma das ofertas mais comuns era o holocausto, que consistia em queimar completamente um animal como um sinal de devoção e adoração a Deus. Em Números 7:45, é mencionado que um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano deveriam ser oferecidos como holocausto.

Essa referência bíblica é encontrada no contexto da dedicação do Tabernáculo, um lugar sagrado onde Deus habitaria entre o povo de Israel. Cada tribo de Israel trouxe ofertas para a inauguração do Tabernáculo, incluindo animais para o sacrifício. Os líderes das tribos ofereceram suas ofertas em dias diferentes, e Números 7:45 se refere à oferta de Abidã, líder da tribo de Benjamim.

A oferta de Abidã consistia em um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto. Esses animais eram escolhidos cuidadosamente, pois deveriam ser sem defeito e perfeitos em todos os aspectos. O novilho era um símbolo de força e poder, o carneiro representava liderança e autoridade, e o cordeiro simbolizava a inocência e a pureza.

Ao oferecer esses animais como holocausto, Abidã estava demonstrando sua devoção e submissão a Deus. Ele reconhecia que Deus era o único digno de adoração e que somente através do sacrifício de animais poderia ser purificado do pecado. Essa prática era uma forma de se aproximar de Deus e de buscar o seu perdão e favor.

Hoje em dia, a oferta de sacrifício não é mais praticada, pois Jesus Cristo se tornou o sacrifício perfeito e definitivo para a remissão dos pecados. Ele se ofereceu como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, e através da sua morte na cruz, todos aqueles que creem nele podem ser perdoados e reconciliados com Deus.

No entanto, a história de Abidã e sua oferta de sacrifício nos lembra da importância da devoção e submissão a Deus. Devemos reconhecer que somente através de Jesus Cristo podemos ser purificados do pecado e ter acesso ao Pai. Que possamos oferecer nossas vidas como um sacrifício vivo e agradável a Deus, em gratidão pelo seu amor e misericórdia para conosco.

Versões

Bíblia NAA
45

um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;

Bíblia NTLH
45

Os doze chefes apresentaram as suas ofertas na seguinte ordem: no primeiro dia o chefe da tribo de Judá, Nasom, filho de Aminadabe; no segundo dia o chefe da tribo de Issacar, Netanel, filho de Zuar; no terceiro dia o chefe da tribo de Zebulom, Eliabe, filho de Helom; no quarto dia o chefe da tribo de Rúben, Elisur, filho de Sedeur; no quinto dia o chefe da tribo de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai; no sexto dia o chefe da tribo de Gade, Eliasafe, filho de Deuel; no sétimo dia o chefe da tribo de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; no oitavo dia o chefe da tribo de Manassés, Gamaliel, filho de Pedasur; no nono dia o chefe da tribo de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni; no dia dez o chefe da tribo de Dã, Aiezer, filho de Amisadai; no dia onze o chefe da tribo de Aser, Pagiel, filho de Ocrã; no dia doze o chefe da tribo de Naftali, Aira, filho de Enã. As ofertas que cada um trouxe eram iguais: uma bandeja de prata pesando um quilo e meio; uma bacia de prata pesando oitocentos gramas, segundo a tabela oficial (a bandeja e a bacia estavam cheias de farinha de trigo misturada com azeite, para a oferta de cereais); um prato de ouro pesando cento e quinze gramas, cheio de incenso; um touro novo, um carneiro e um carneirinho de um ano para serem completamente queimados; um bode como oferta para tirar pecados; e, como oferta de paz, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco carneirinhos de um ano.