Números 5:18
Depois de colocar a mulher perante o Senhor, o sacerdote soltará o cabelo dela e porá nas mãos dela a oferta memorial, a oferta pelo ciúme, enquanto ele mesmo terá em sua mão a água amarga que traz maldição.
Significado de Números 5:18
A passagem está no contexto da lei de ciúme, que é uma lei que trata da infidelidade conjugal.
"Colocar a mulher perante o Senhor" significa trazê-la diante do sacerdote para ser julgada.
A oferta memorial é uma oferta que lembra a Deus de uma aliança ou promessa feita anteriormente.
A oferta pelo ciúme é uma oferta que é feita quando há suspeita de infidelidade conjugal.
A água amarga é usada para testar a fidelidade da mulher.
A maldição mencionada na passagem é a consequência de quebrar a aliança de casamento.
O sacerdote é responsável por segurar a água amarga.
O sacerdote solta o cabelo da mulher como um símbolo de humilhação e submissão.
O cabelo solto simboliza a submissão da mulher ao julgamento divino.
Essa passagem é interpretada de diferentes maneiras pelos estudiosos da Bíblia, mas geralmente é vista como uma lei que busca proteger a santidade do casamento e a fidelidade conjugal.
Explicação de Números 5:18
A história por trás do ritual de ciúme descrito na Bíblia
Em Números 5:18, é descrito um ritual realizado pelos sacerdotes do antigo Israel para lidar com casos de ciúme entre marido e mulher. O versículo afirma que, após a mulher ser apresentada ao Senhor, o sacerdote soltaria seu cabelo e entregaria a ela uma oferta memorial, enquanto segurava em sua mão a água amarga que trazia maldição.
Este ritual era realizado quando um marido suspeitava que sua esposa havia sido infiel a ele, mas não tinha provas suficientes para acusá-la. Ele então a levava ao sacerdote, que realizava o ritual de ciúme para determinar se ela era culpada ou inocente.
O processo começava com a mulher sendo levada perante o Senhor, o que significava que ela estava sendo apresentada diante do altar no templo. O sacerdote então soltava o cabelo da mulher, o que era um sinal de humilhação e submissão. Em seguida, ele entregava a ela uma oferta memorial, que era um sacrifício oferecido em memória de algo importante para a pessoa que o oferecia.
Enquanto a mulher segurava a oferta memorial, o sacerdote segurava a água amarga, que era feita misturando-se água com pó de terra do chão do templo e escrevendo nela uma maldição. O sacerdote então fazia a mulher jurar que era inocente e que não havia sido infiel a seu marido. Se ela mentisse, a maldição da água amarga cairia sobre ela e ela sofreria as consequências.
Após o juramento, o sacerdote misturava a água amarga com a oferta memorial da mulher e a oferecia ao Senhor. Se a mulher era inocente, nada acontecia e ela era liberada. Mas se ela era culpada, a maldição da água amarga se cumpriria e ela sofreria as consequências.
Embora este ritual possa parecer estranho e até mesmo cruel para nós hoje em dia, ele era uma forma de garantir a justiça em uma sociedade em que a infidelidade era considerada uma grave violação da lei divina. Além disso, o fato de que o ritual era realizado no templo e envolvia a presença de Deus era uma forma de lembrar a todos que a justiça e a verdade eram valores sagrados que deveriam ser respeitados e protegidos.
Versões
Apresentará a mulher diante do Senhor e soltará a cabeleira dela; e lhe porá nas mãos a oferta memorativa de cereais, que é a oferta de cereais por ciúmes. A água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.
E, com a mulher ainda em frente do altar, o sacerdote soltará os cabelos dela e porá nas suas mãos a oferta de farinha de cevada, que é a oferta por causa de ciúme. O sacerdote terá na mão o jarro de água amarga, que traz maldição.