Números 33:18

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Partiram de Hazerote e acamparam em Ritmá.

Números 33:18

Significado de Números 33:18

Hazerote era um local de acampamento dos israelitas no deserto, próximo ao Mar Vermelho.

O objetivo da viagem dos israelitas era chegar à Terra Prometida, conforme promessa de Deus a Abraão.

A próxima parada depois de Ritmá foi Rimom-Peres.

Moisés liderava os israelitas durante a viagem.

Acampar em locais específicos durante a jornada tinha importância tanto logística quanto simbólica, pois representava a vontade de Deus para o povo de Israel.

Os israelitas eram orientados a não se misturar com as outras nações durante a viagem, pois isso poderia levar à idolatria e à desobediência a Deus.

Durante a jornada, os israelitas se alimentavam de maná, um tipo de pão que Deus enviava do céu.

A viagem dos israelitas pelo deserto é um dos principais eventos da história do povo de Israel, pois representou a libertação da escravidão no Egito e a preparação para a conquista da Terra Prometida.

Explicação de Números 33:18

A jornada dos israelitas pelo deserto: a parada em Ritmá

Durante a jornada dos israelitas pelo deserto, eles passaram por diversas paradas, cada uma com sua importância e significado. Uma dessas paradas foi em Ritmá, conforme registrado em Números 33:18. Essa referência bíblica é um pequeno trecho da longa história da peregrinação dos hebreus em busca da terra prometida.

Segundo a narrativa bíblica, depois de deixarem Hazerote, os israelitas acamparam em Ritmá. Essa parada foi uma das muitas que fizeram no caminho, mas ela é mencionada especificamente porque ali aconteceu um episódio marcante. Foi em Ritmá que Miriã, irmã de Moisés e Arão, morreu e foi sepultada.

Miriã era uma figura importante na história dos hebreus. Ela foi uma das líderes do povo durante a fuga do Egito e participou da celebração da passagem pelo Mar Vermelho. Além disso, ela era profetisa e cantora, tendo liderado as mulheres em cânticos de louvor a Deus. Porém, em Ritmá, ela contraiu uma doença e morreu.

A morte de Miriã foi um grande luto para os israelitas, especialmente para Moisés e Arão, seus irmãos. Eles lamentaram a perda da irmã e líder, mas também tiveram que lidar com as consequências práticas da morte. Segundo a tradição judaica, a água que os hebreus bebiam durante a peregrinação era providenciada por um poço que acompanhava o acampamento. Esse poço era chamado de "poço de Miriã", em homenagem à profetisa. Com sua morte, os israelitas ficaram sem água por algum tempo, até que Moisés, com a ajuda de Deus, encontrou um novo poço.

Além da morte de Miriã, a parada em Ritmá também foi marcada por outros eventos. Segundo alguns estudiosos, esse local pode ter sido o mesmo que a Bíblia chama de "Kadesh-Barnea", onde os espiões foram enviados para explorar a terra de Canaã. Essa missão acabou em desastre, com a maioria dos espiões relatando a impossibilidade de conquistar a terra e gerando desânimo entre os hebreus.

Apesar dos desafios e perdas, os israelitas continuaram sua jornada em busca da terra prometida. Eles seguiram adiante, enfrentando dificuldades e recebendo ajuda divina ao longo do caminho. A parada em Ritmá foi apenas mais uma etapa nessa jornada, mas ela ficou marcada na história como o local onde Miriã morreu e onde os hebreus tiveram que lidar com a falta de água.

Versões

Bíblia NAA
18

Partiram de Hazerote e acamparam em Ritma.

Bíblia NTLH
18

Na caminhada de Refidim até o monte Hor, eles acamparam nos seguintes lugares: deserto do Sinai, Quibrote-Ataavá, Hazerote, Ritma, Rimom-Peres, Libna, Rissa, Queelata, monte Sefer, Harada, Maquelote, Taate, Tera, Mitca, Hasmona, Moserote, Benê-Jaacã, Hor-Hagidgade, Jotbatá, Abrona, Eziom-Geber, deserto de Zim, isto é, Cades, e o monte Hor, que fica na fronteira da terra de Edom.