Números 23:28
E Balaque levou Balaão para o topo do Peor, de onde se vê o deserto de Jesimom.
Significado de Números 23:28
Balaque era o rei dos moabitas.
Balaão era um profeta pagão que foi contratado por Balaque para amaldiçoar os israelitas.
Peor era uma montanha localizada na região de Moabe.
O deserto de Jesimom era uma área desolada e árida que ficava a leste do Mar Morto.
Balaque levou Balaão para o topo do Peor para que ele pudesse amaldiçoar os israelitas que estavam acampados nas planícies de Moabe.
Do topo do Peor, Balaão viu o acampamento dos israelitas e recebeu uma visão de Deus.
A passagem ocorre durante a jornada dos israelitas pelo deserto, pouco antes de eles entrarem na Terra Prometida.
A passagem destaca a fidelidade de Deus em proteger os israelitas e frustrar os planos de seus inimigos.
A passagem ensina que Deus é soberano sobre todas as nações e que ele protege aqueles que são fiéis a ele.
A passagem nos lembra que devemos confiar em Deus em todas as circunstâncias e que ele sempre nos protegerá e nos guiará em nossas jornadas.
Explicação de Números 23:28
A subida ao topo do monte que proporcionou uma visão do deserto
Balaque, rei dos moabitas, estava preocupado com a presença dos israelitas em suas terras. Ele temia que eles se tornassem uma ameaça para seu povo e, por isso, decidiu contratar Balaão, um adivinho, para amaldiçoá-los. Balaão, por sua vez, consultou a Deus e recebeu a ordem de não amaldiçoar os israelitas, mas abençoá-los.
Balaque, insatisfeito com a resposta de Balaão, insistiu para que ele amaldiçoasse os israelitas. Então, Balaão sugeriu que Balaque oferecesse sacrifícios a Deus e, durante a cerimônia, ele receberia uma mensagem divina. Balaque concordou e, juntos, subiram ao topo do monte Peor, de onde se podia ver o deserto de Jesimom.
Lá, Balaão construiu sete altares e ofereceu um touro e um carneiro em cada um deles. Ele pediu a Deus que lhe desse uma mensagem para transmitir a Balaque. Então, Deus falou com Balaão e disse para ele abençoar os israelitas, em vez de amaldiçoá-los. Balaão obedeceu e proferiu uma bela bênção sobre o povo de Israel.
Balaque, furioso com a bênção em vez da maldição, insistiu para que Balaão tentasse novamente. Eles construíram mais sete altares e ofereceram mais touros e carneiros. Novamente, Deus falou com Balaão e disse para ele abençoar os israelitas. Balaão, mais uma vez, obedeceu e proferiu outra bênção sobre o povo de Israel.
Balaque, desesperado, insistiu para que Balaão tentasse uma terceira vez. Eles construíram mais sete altares e ofereceram mais touros e carneiros. Mas, desta vez, Balaão não pediu uma mensagem a Deus. Em vez disso, ele olhou para o deserto de Jesimom e disse: "Deixe-me morrer a morte dos justos e seja o meu fim como o deles".
Balaque, perplexo com a resposta de Balaão, perguntou o que ele estava fazendo. Balaão explicou que não podia amaldiçoar os israelitas, pois Deus os havia abençoado. Ele disse que, se tentasse amaldiçoá-los novamente, seria inútil. Então, Balaão partiu de volta para sua casa.
A história de Balaão e Balaque é uma das mais intrigantes da Bíblia. Ela mostra como Deus pode usar até mesmo um adivinho pagão para abençoar seu povo. Além disso, ela destaca a importância da obediência a Deus, mesmo quando isso significa ir contra a vontade dos homens. A referência ao topo do monte Peor e ao deserto de Jesimom é um lembrete da importância da visão e da perspectiva na vida cristã. Às vezes, precisamos subir ao topo da montanha para ver as coisas com clareza e entender a vontade de Deus para nossas vidas.
Versões
Assim, Balaque levou Balaão consigo ao alto do monte Peor, de onde se avista o deserto.
Aí Balaque levou Balaão até o alto do monte Peor, no lado que dá para o deserto.