Números 22:37
E Balaque disse a Balaão: "Não mandei chamá-lo urgentemente? Por que não veio? Acaso não tenho condições de recompensá-lo? "
Significado de Números 22:37
Balaque era o rei de Moabe.
Balaão era um profeta que vivia em Petor.
Balaque chamou Balaão para amaldiçoar os israelitas, que estavam acampados perto de Moabe.
Balaão não veio imediatamente porque Deus o impediu de ir.
Balaque ofereceu a Balaão riquezas e honras.
Balaque e Balaão não eram amigos, mas Balaque queria usar os dons proféticos de Balaão para seus próprios fins.
Balaão estava conversando com os mensageiros de Balaque quando Deus o impediu de ir.
Balaque queria que Balaão amaldiçoasse os israelitas para que eles fossem enfraquecidos em batalha.
O objetivo de Balaque era proteger seu próprio povo e garantir a vitória em uma possível guerra contra os israelitas.
Depois que Balaão finalmente chegou, ele tentou amaldiçoar os israelitas, mas Deus o impediu e ele acabou abençoando-os em vez disso.
Explicação de Números 22:37
A história do convite recusado: um relato bíblico sobre a ganância humana
O versículo Números 22:37 é parte de uma história intrigante e cheia de reviravoltas na Bíblia. Ela começa com o rei Balaque, que governava Moabe, um povo inimigo dos israelitas. Temendo a força do exército israelita, Balaque decide contratar um profeta chamado Balaão para amaldiçoar os inimigos e enfraquecê-los.
Balaão, por sua vez, era um homem que se dizia capaz de ouvir a voz de Deus e interpretar seus desígnios. Ele aceita o convite de Balaque, mas Deus lhe aparece em sonho e o proíbe de amaldiçoar os israelitas. Balaão, no entanto, é ganancioso e tenta negociar com Deus. Ele pede permissão para ir até Balaque e, se possível, receber uma recompensa por seu trabalho.
Deus permite que Balaão vá, mas com uma condição: ele só pode falar o que Deus lhe ordenar. Balaão monta em sua jumenta e segue para Moabe, mas no caminho é impedido por um anjo que só a jumenta consegue ver. A jumenta desvia do anjo três vezes, até que Balaão, irritado, a espanca. Deus permite que a jumenta fale e ela questiona a atitude do profeta. Balaão, surpreso, reconhece seu erro e segue em frente.
Quando chega ao acampamento de Balaque, Balaão é recebido com honras e promessas de riqueza. Mas ele se lembra da ordem de Deus e só consegue proferir bênçãos sobre os israelitas. Balaque, furioso, expulsa Balaão e o acusa de traição. É nesse momento que ele faz a pergunta do versículo em questão: "Não mandei chamá-lo urgentemente? Por que não veio? Acaso não tenho condições de recompensá-lo?".
Balaão, porém, já havia entendido que a ganância não leva a lugar nenhum. Ele responde a Balaque que não pode amaldiçoar quem Deus abençoou e segue seu caminho. A história termina com uma série de profecias sobre o futuro dos israelitas e dos moabitas, mas o que fica como lição é a importância de obedecer a Deus e não se deixar levar pela cobiça.
O versículo Números 22:37 é apenas uma pequena parte desse enredo, mas ele resume bem a postura de Balaque diante de Balaão. O rei acreditava que poderia comprar a lealdade do profeta com dinheiro e poder, mas Balaão sabia que sua fidelidade era com Deus. A história nos lembra que, mesmo em situações difíceis, devemos manter nossa integridade e não nos deixar corromper pelo desejo de lucro fácil.
Versões
Balaque perguntou a Balaão: — Por acaso não mandei mensageiros para chamá-lo? Por que você não veio até aqui? Será que não posso, de fato, cobrir você de honrarias?
Balaque perguntou: — Por que você não quis vir quando mandei chamá-lo da primeira vez? Será que você estava pensando que eu não poderia lhe pagar bem?