Números 17:10
O Senhor disse a Moisés: "Ponha de volta a vara de Arão em frente da arca das tábuas da aliança, para ser guardada como uma advertência para os rebeldes. Isso porá fim à queixa deles contra mim, para que não morram".
Significado de Números 17:10
A passagem bíblica faz parte do livro de Números, que relata a peregrinação do povo de Israel pelo deserto. Nesse contexto, o povo estava se queixando contra Deus e contra Moisés.
A vara de Arão era o símbolo da autoridade sacerdotal de Arão, irmão de Moisés. Ela foi escolhida por Deus para mostrar que Arão era o escolhido para ser o sumo sacerdote.
A vara de Arão foi colocada em frente da arca das tábuas da aliança como um sinal da escolha divina de Arão como sumo sacerdote.
A vara de Arão foi guardada como uma advertência para os rebeldes, para que eles se lembrassem da escolha divina de Arão e não desafiassem a autoridade sacerdotal.
Os rebeldes mencionados na passagem são os israelitas que estavam se queixando contra Deus e contra Moisés.
A queixa dos rebeldes era que Moisés e Arão estavam usurpando o poder e que eles não eram os únicos escolhidos por Deus.
A colocação da vara de Arão em frente da arca das tábuas da aliança pôs fim à queixa dos rebeldes porque mostrou que Arão era o escolhido de Deus para ser o sumo sacerdote e que sua autoridade era divina.
Os rebeldes corriam o risco de morrer porque estavam desafiando a autoridade divina e colocando em risco a aliança entre Deus e o povo de Israel.
A mensagem principal dessa passagem bíblica é que a autoridade sacerdotal é divina e deve ser respeitada.
Essa passagem se relaciona com a história da salvação porque mostra como Deus escolheu Arão e sua descendência para serem os sacerdotes do povo de Israel e como essa escolha foi um sinal da aliança entre Deus e o povo escolhido.
Explicação de Números 17:10
A história da vara de Arão: um símbolo de autoridade divina
Em Números 17:10, Deus ordena que Moisés coloque a vara de Arão em frente da arca das tábuas da aliança, como um sinal para os rebeldes. Mas por que essa vara era tão importante?
A vara de Arão era um símbolo da autoridade divina. Quando Moisés e Arão se apresentaram diante do faraó para pedir a libertação dos hebreus, Deus ordenou que Arão jogasse sua vara no chão. Ela se transformou em uma cobra, e depois voltou a ser uma vara. Esse milagre mostrou que Deus estava com Moisés e Arão, e que eles tinham autoridade divina para liderar o povo.
Mas alguns líderes do povo, como Corá, Datã e Abirão, se rebelaram contra Moisés e Arão, alegando que eles estavam se exaltando demais e que todo o povo era santo. Deus então ordenou que cada líder trouxesse uma vara, e que a vara que florescesse seria a vara escolhida por Deus para representar a autoridade divina.
No dia seguinte, a vara de Arão não apenas floresceu, mas também produziu amêndoas maduras. Isso mostrou que Deus havia escolhido Arão como o líder do povo, e que sua vara era um sinal da autoridade divina.
Mas mesmo depois desse milagre, alguns líderes continuaram a se rebelar contra Moisés e Arão. Por isso, Deus ordenou que a vara de Arão fosse colocada em frente da arca das tábuas da aliança, como um sinal para os rebeldes. Isso mostrava que Deus havia escolhido Arão como seu representante, e que qualquer um que se rebelasse contra ele estaria se rebelando contra Deus.
Essa história nos ensina que a autoridade divina não é algo que podemos tomar para nós mesmos. Ela é dada por Deus, e devemos respeitar aqueles que ele escolheu para liderar o povo. A vara de Arão é um símbolo desse princípio, e devemos lembrar que qualquer rebelião contra a autoridade divina é uma rebelião contra Deus.
Versões
O Senhor disse a Moisés: — Torne a pôr o bordão de Arão diante da arca do testemunho, para que se guarde por sinal para filhos rebeldes. Assim você fará acabar as murmurações que eles proferem contra mim, para que não morram.
O Senhor Deus disse a Moisés: — Ponha de novo o bastão com o nome de Arão em frente da arca da aliança. Ele ficará ali como um aviso para os israelitas rebeldes. Assim, eles vão parar de reclamar contra mim e não serão mortos.
