Neemias 1:3
E eles me responderam: "Aqueles que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na província, passam por grande sofrimento e humilhação. O muro de Jerusalém foi derrubado, e suas portas foram destruídas pelo fogo".
Significado de Neemias 1:3
Os homens que responderam a Neemias são descritos como "alguns de meus irmãos" (Neemias 1:2).
Aqueles que sobreviveram ao cativeiro são os judeus que foram levados para o exílio babilônico.
A província mencionada é a província de Judá, onde Jerusalém está localizada.
Eles passam por grande sofrimento e humilhação porque estão vivendo em uma cidade sem muro de proteção e sem portas.
O muro de Jerusalém foi derrubado pelos babilônios durante o exílio.
As portas de Jerusalém foram destruídas pelo fogo pelos babilônios durante o exílio.
Isso aconteceu durante o exílio babilônico, que durou de 586 a.C. a 539 a.C.
O muro e as portas de Jerusalém eram importantes para a proteção da cidade contra invasores e para a defesa do povo judeu.
Neemias ficou muito triste ao ouvir essa notícia e chorou e lamentou por vários dias (Neemias 1:4).
Depois de receber essa informação, Neemias orou a Deus e decidiu ir a Jerusalém para ajudar a reconstruir o muro e as portas (Neemias 2:1-9).
Explicação de Neemias 1:3
A triste situação de Jerusalém após o cativeiro
Quando Neemias, um judeu exilado na Pérsia, soube da situação de seus irmãos que haviam retornado a Jerusalém após o cativeiro babilônico, ficou profundamente entristecido. Ao perguntar sobre a situação da cidade, recebeu a resposta de que os sobreviventes estavam passando por grande sofrimento e humilhação. O muro de Jerusalém havia sido derrubado e suas portas destruídas pelo fogo.
A história de Jerusalém é uma história de altos e baixos. A cidade já havia sido destruída e reconstruída diversas vezes ao longo dos séculos. Em 586 a.C., o rei Nabucodonosor II da Babilônia invadiu Judá e destruiu Jerusalém, levando muitos judeus cativos para a Babilônia. Após setenta anos de exílio, Ciro, o rei da Pérsia, permitiu que os judeus retornassem a Jerusalém e reconstruíssem o templo. No entanto, a cidade ainda estava em ruínas e vulnerável a ataques.
Neemias, que era copeiro do rei Artaxerxes I da Pérsia, decidiu agir. Ele pediu permissão ao rei para retornar a Jerusalém e reconstruir o muro da cidade. O rei concordou e Neemias partiu para Jerusalém com uma comitiva de homens. Ao chegar lá, ele inspecionou as ruínas do muro e organizou os trabalhadores para começar a reconstrução.
No entanto, a tarefa não foi fácil. Os inimigos de Judá, liderados por Sanbalate, o governador de Samaria, e Tobias, o amonita, se opuseram à reconstrução do muro e zombaram dos judeus. Eles chegaram a conspirar para atacar Jerusalém e impedir a reconstrução do muro.
Mas Neemias não desistiu. Ele organizou os trabalhadores em turnos, de modo que alguns trabalhavam na reconstrução enquanto outros ficavam de guarda armados. Ele também incentivou o povo de Judá a confiar em Deus e a não temer os inimigos. E assim, apesar das dificuldades, o muro de Jerusalém foi reconstruído em apenas 52 dias.
O versículo de Neemias 1:3 é um testemunho da triste situação em que se encontrava Jerusalém após o cativeiro babilônico. Mas é também um lembrete da importância da reconstrução e da perseverança. Neemias, com sua fé em Deus e sua determinação, conseguiu superar as adversidades e reconstruir o muro da cidade. Sua história é um exemplo de como a fé e a ação podem transformar uma situação difícil em uma oportunidade de renovação e esperança.
Versões
E eles me responderam: — Os restantes, os que sobreviveram ao exílio e se encontram lá na província, estão em grande miséria e humilhação. As muralhas de Jerusalém continuam em ruínas, e os seus portões foram destruídos pelo fogo.
Eles me contaram que aqueles que não tinham morrido e haviam voltado para a província de Judá estavam passando por grandes dificuldades. Contaram também que os estrangeiros que moravam ali por perto os desprezavam. Disseram, finalmente, que as muralhas de Jerusalém ainda estavam caídas e que os portões que haviam sido queimados ainda não tinham sido consertados.