Miquéias 6:14
Vocês comerão, mas não ficarão satisfeitos; continuarão de estômago vazio. Vocês ajuntarão, mas nada preservarão, porquanto o que guardarem, à espada entregarei.
Significado de Miquéias 6:14
A passagem de Miquéias 6:14 foi escrita durante o reinado do rei Ezequias, no século VIII a.C.
A mensagem de Miquéias 6:14 é dirigida ao povo de Israel.
"Comerão, mas não ficarão satisfeitos" significa que as pessoas terão suas necessidades básicas supridas, mas ainda assim sentirão falta de algo.
As pessoas continuarão com o estômago vazio porque não encontrarão satisfação em suas conquistas materiais.
"Ajuntarão, mas nada preservarão" significa que as pessoas acumularão riquezas, mas não conseguirão mantê-las.
As pessoas não conseguirão preservar o que ajuntarem porque Deus as punirá por sua ganância e desobediência.
"À espada entregarei" significa que Deus permitirá que seus inimigos os ataquem e destruam.
A mensagem principal de Miquéias 6:14 é que a ganância e a desobediência a Deus levarão à destruição e à perda de tudo o que foi conquistado.
Essa mensagem se aplica à nossa vida hoje, pois muitas vezes nos concentramos em acumular riquezas e bens materiais, em vez de buscar a vontade de Deus.
Podemos aprender com essa passagem bíblica que devemos buscar a Deus em primeiro lugar e confiar em sua provisão, em vez de nos preocuparmos com as coisas deste mundo.
Explicação de Miquéias 6:14
O aviso divino sobre a futilidade da ganância e da desobediência
Há um versículo na Bíblia que alerta sobre a consequência da desobediência e da ganância. Ele fala sobre pessoas que comerão, mas nunca ficarão satisfeitas, que ajuntarão, mas nada preservarão, pois tudo que guardarem será entregue à espada. Esse versículo é encontrado no livro de Miquéias, um profeta do Antigo Testamento.
Miquéias viveu em um período conturbado da história de Israel, quando o país estava dividido em dois reinos: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Ele profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, entre os anos 750 a.C. e 686 a.C. Seu ministério foi marcado pela denúncia da corrupção, da injustiça social e da idolatria que prevaleciam na nação.
No capítulo 6 de seu livro, Miquéias apresenta um diálogo fictício entre Deus e o povo de Israel. Deus começa perguntando o que Ele fez de errado para que Seu povo O tenha abandonado e se voltado para outros deuses. Ele lembra das bênçãos que concedeu a Israel, desde a libertação da escravidão no Egito até a conquista da Terra Prometida.
O povo, por sua vez, responde com uma pergunta retórica: “Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Virei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, de miríades de rios de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo pelo pecado da minha alma?” (Miquéias 6:6-7).
O povo está tentando barganhar com Deus, oferecendo sacrifícios e ofertas para obter Seu favor. Mas Deus não se deixa enganar. Ele responde que não quer sacrifícios externos, mas sim uma vida de obediência e justiça. Ele diz: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” (Miquéias 6:8).
É nesse contexto que surge o versículo em questão. Deus adverte que, se o povo continuar a desobedecer e a buscar sua própria satisfação, em vez de buscar a Deus e Sua vontade, eles nunca ficarão satisfeitos. Por mais que comam e ajuntem riquezas, elas serão inúteis diante da espada do inimigo, que virá para destruí-los.
Esse versículo é um lembrete poderoso de que a ganância e a desobediência nunca trazem verdadeira satisfação. Por mais que busquemos acumular riquezas e prazeres, eles nunca serão suficientes para preencher o vazio em nossas almas. Somente quando buscamos a Deus e Sua vontade é que encontramos a verdadeira plenitude e paz.
Versões
Vocês comerão, mas não ficarão satisfeitos; a fome continuará nas suas entranhas. Tentarão pôr os seus bens a salvo, mas não conseguirão preservá-los; e aquilo que preservarem, eu entregarei à espada.
Vocês não terão comida suficiente e estarão sempre passando fome. Procurarão ajuntar riquezas, mas não poderão guardar nada; e, se guardarem alguma coisa, farei com que seja destruída na guerra.