Mateus 25:37

A Surpreendente Resposta dos Justos ao Senhor da Vida

Em Mateus 25:37, encontramos uma das passagens mais comoventes da Bíblia, na qual Jesus fala sobre o julgamento final e a separação entre os justos e os ímpios. Nessa passagem, Ele descreve como os justos serão recompensados por suas boas obras, e como eles ficarão surpresos ao saber que tudo o que fizeram em favor dos necessitados foi, na verdade, uma forma de servir a Ele mesmo.

A história começa com Jesus dizendo que, no dia do julgamento, Ele se assentará no trono da glória, e todas as nações serão reunidas diante Dele. Então, Ele separará as pessoas como um pastor separa as ovelhas dos bodes, colocando as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. Aos justos, Ele dirá: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era forasteiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; enfermo, e visitastes-me; preso, e foste ver-me" (Mateus 25:34-36).

Os justos ficarão surpresos com essa declaração, pois não se lembrarão de terem feito essas coisas para Jesus. Eles perguntarão: "Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou preso, e fomos visitar-te?" (Mateus 25:37-39).

A resposta de Jesus é simples e poderosa: "Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mateus 25:40). Em outras palavras, tudo o que os justos fizeram pelos necessitados foi uma forma de servir a Jesus, pois Ele se identifica com os mais fracos e vulneráveis da sociedade. Eles não fizeram isso para ganhar recompensas ou elogios, mas simplesmente porque amavam a Jesus e queriam servi-Lo em seus irmãos e irmãs.

Essa passagem nos ensina muitas lições importantes sobre o amor ao próximo, a justiça social e a importância das boas obras. Ela nos lembra que, como cristãos, não podemos ficar indiferentes ao sofrimento dos outros, mas devemos agir com compaixão e solidariedade. Ela também nos mostra que, no final das contas, o que importa não é o que fazemos para nós mesmos, mas o que fazemos pelos outros em nome de Jesus. E, finalmente, ela nos encoraja a viver nossas vidas de tal forma que, quando chegarmos diante do trono de Deus, possamos ouvir as palavras de Jesus: "Vinde, benditos de meu Pai".