Mateus 23:3
Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam.
Significado de Mateus 23:3
"Eles" se refere aos escribas e fariseus.
"Obedeçam-lhes" significa seguir as instruções e ensinamentos que eles dão.
Devemos obedecer a eles porque eles têm autoridade religiosa e são líderes espirituais.
"Não façam o que eles fazem" significa não seguir seus maus exemplos e comportamentos hipócritas.
O problema com o comportamento deles é que eles pregam uma coisa e fazem outra.
Eles não praticam o que pregam porque são hipócritas e não têm um coração sincero.
Podemos distinguir entre o que eles pregam e o que eles fazem observando suas ações e comparando-as com seus ensinamentos.
É importante seguir o exemplo deles, mas apenas quando eles estão agindo de acordo com seus ensinamentos.
Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas hoje, seguindo os ensinamentos de líderes espirituais sinceros e evitando seguir aqueles que são hipócritas.
Essa passagem nos ensina que a liderança espiritual deve ser baseada em um coração sincero e em ações coerentes com os ensinamentos.
Explicação de Mateus 23:3
A advertência de seguir o que se prega, não o que se faz
Em um dos momentos mais tensos da vida de Jesus, Ele confronta os líderes religiosos da época, chamados fariseus e escribas, por sua hipocrisia e falta de amor ao próximo. Em meio a essa discussão, Jesus faz uma advertência aos seus discípulos e à multidão que o ouvia: "Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam."
Essa frase é uma crítica contundente à postura dos líderes religiosos da época, que exigiam dos outros o que eles mesmos não cumpriam. Eles pregavam a lei de Deus, mas não a praticavam em suas vidas cotidianas. Eles se preocupavam mais com a aparência do que com o coração, e se esqueciam do amor e da misericórdia que Deus exigia de seus seguidores.
Essa advertência de Jesus tem um significado profundo e atual para nós hoje. Ela nos lembra que devemos ser coerentes entre o que pregamos e o que praticamos, e que não podemos exigir dos outros o que não somos capazes de fazer. Ela nos chama a sermos humildes e a reconhecer nossas próprias falhas, em vez de apontar o dedo para os outros.
A história por trás dessa referência bíblica começa com a vida de Jesus na Terra. Ele era um judeu que cresceu em uma cultura religiosa rígida, com muitas leis e tradições. Mas Jesus não se conformava com a hipocrisia e a falta de amor que via nos líderes religiosos de sua época. Ele pregava um novo caminho, baseado no amor a Deus e ao próximo, e não na observância cega de regras e rituais.
Os fariseus e escribas, por sua vez, viam Jesus como uma ameaça à sua autoridade e tradições. Eles o criticavam por curar no sábado, por se associar com pecadores e por não seguir suas leis e tradições. Em resposta, Jesus os confrontava com suas próprias falhas e hipocrisia, e os chamava a uma mudança de coração e de postura.
Foi nesse contexto que Jesus fez a advertência registrada em Mateus 23:3. Ele estava alertando seus discípulos e a multidão para que não seguissem cegamente os líderes religiosos, mas que avaliassem suas palavras à luz de suas ações. Ele queria que seus seguidores fossem coerentes entre o que pregavam e o que praticavam, e que não se deixassem levar pela hipocrisia e falta de amor que viam nos líderes religiosos.
Essa advertência de Jesus é um desafio para nós hoje. Ela nos chama a sermos sinceros e coerentes em nossa fé, a não exigir dos outros o que não somos capazes de fazer, e a buscar sempre o amor e a misericórdia em nossas relações com os outros. Ela nos convida a seguir o exemplo de Jesus, que não apenas pregava o amor, mas o vivia em sua própria vida.
Versões
Portanto, façam e observem tudo o que eles disserem a vocês, mas não os imitem em suas obras; porque dizem e não fazem.
Por isso vocês devem obedecer e seguir tudo o que eles dizem. Porém não imitem as suas ações, pois eles não fazem o que ensinam.