Mateus 20:14

14

Receba o que é seu e vá. Eu quero dar ao que foi contratado por último o mesmo que lhe dei.

Significado do Versículo

O dono da vinha é uma referência a Deus.

Os trabalhadores contratados primeiro são aqueles que foram contratados no início do dia.

Os trabalhadores contratados por último são aqueles que foram contratados no final do dia.

Os trabalhadores contratados primeiro ficaram descontentes porque achavam que deveriam receber mais do que os contratados por último.

A mensagem que Jesus está tentando transmitir é que Deus é justo e generoso, e que Ele não faz acepção de pessoas.

Podemos aplicar essa mensagem em nossas vidas aprendendo a ser mais justos e generosos com os outros, independentemente de quem são ou quanto tempo trabalharam.

A justiça divina é importante porque mostra que Deus não é injusto e que Ele recompensa aqueles que trabalham duro e são fiéis a Ele.

A parábola de Mateus 20:14 se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a justiça de Deus, como em Romanos 2:11.

O tempo é importante na parábola de Mateus 20:14 porque mostra que Deus é justo e não faz acepção de pessoas, independentemente de quanto tempo trabalharam.

Explicação de Mateus 20:14

A Parábola do Trabalhador Injustiçado: Uma Lição Sobre a Generosidade Divina

Na Bíblia, há diversas parábolas que Jesus contou para ensinar seus discípulos e multidões sobre o Reino de Deus. Uma delas é a Parábola dos Trabalhadores na Vinha, que está registrada no Evangelho de Mateus, capítulo 20, versículos 1 a 16. Nessa história, um proprietário de uma vinha sai pela manhã para contratar trabalhadores para sua plantação e combina com eles um salário justo para um dia de trabalho. Ao longo do dia, ele contrata mais pessoas, inclusive algumas que estavam desempregadas e sem esperança de conseguir trabalho. No final do dia, o proprietário paga a todos os trabalhadores o mesmo valor, independentemente do tempo que cada um trabalhou. Os que foram contratados primeiro reclamam da injustiça, mas o dono da vinha responde: "Não estou sendo injusto com vocês, amigos? Não combinamos um denário? Receba o que é seu e vá. Eu quero dar ao que foi contratado por último o mesmo que lhe dei. Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?" (Mateus 20:13-15).

Essa parábola é uma ilustração da generosidade de Deus para com todos os que o servem, independentemente de sua posição ou tempo de serviço. O salário que o proprietário da vinha pagou a todos os trabalhadores representa a salvação que Deus oferece a todos os que crêem em Jesus Cristo como seu Salvador. Não importa se alguém se converteu desde a infância ou se só se converteu na velhice, todos recebem a mesma graça e o mesmo perdão. Aqueles que se acham merecedores de mais por causa de sua "antiguidade" na fé estão cometendo um erro de orgulho e egoísmo, pois a salvação é um dom gratuito de Deus, que não pode ser conquistado por obras ou méritos humanos.

Além disso, a parábola também mostra a bondade de Deus para com os que estão desempregados ou marginalizados na sociedade. O proprietário da vinha não só oferece trabalho e salário justo para aqueles que estavam ociosos, mas também os trata com dignidade e respeito. Ele não os vê como inferiores ou menos capazes do que os outros, mas como pessoas que precisam de uma oportunidade para se sustentar e se sentir úteis. Essa atitude de compaixão e solidariedade é um exemplo para todos nós, que muitas vezes julgamos as pessoas pelo que têm ou pelo que fazem, em vez de olharmos para elas com os olhos de Deus, que vê o coração e a necessidade de cada um.

Em resumo, a Parábola dos Trabalhadores na Vinha é uma lição sobre a generosidade divina, que não faz acepção de pessoas nem de tempo de serviço. Deus é bom para com todos os que o buscam de coração sincero, e não há nada que possamos fazer para merecer mais ou menos do que ele já nos deu em Cristo. Que possamos aprender a valorizar a graça de Deus em nossas vidas e a compartilhá-la com os que estão ao nosso redor, sem preconceitos ou discriminações.

Versões

14

Pegue o que é seu e saia daqui. Pois quero dar a este último tanto quanto dei a você.

14

Pegue o seu pagamento e vá embora. Pois eu quero dar a este homem, que foi contratado por último, o mesmo que dei a você.